quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Um pouco mais sobre os signos: Sagitário


Constelação atravessada pelo Sol no período de 18 de dezembro a 19 de janeiro.
Tempo de aparente permanência do Sol na constelação de Sagittarius: 33 dias.  
O sagitário é uma figura mitológica representada como meio homem e meio cavalo. No céu existem duas constelações com essas criaturas. A constelação do Centauro é a que representa Quíron, o sábio. A do Sagitário, por sua vez, retrata essas criaturas míticas, que eram tidas como poderosos arqueiros e valentes caçadores. 
Quando Órion foi morto pelo escorpião enviado por Ártemis, seus amigos sagitários mandaram um dos seus para vingar a morte do gigante. É por isso que a constelação do Sagitário representa um centauro apontando a sua flecha para o "coração" do escorpião (a estrela Antares).
Encontrando a constelação de Sagitário


A partir de Escorpião, Águia e Coroa Austral a observação da constelação de Sagitário é facilitada, apesar de que a própria constelação é de fácil visualização. Ou então visualizar o bule e a partir dela formar a constelação completa.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Um pouco mais sobre os signos: Ophiucus



A constelação que provoca discussões entre Astrônomos e Astrólogos, pois por 18 dias o sol “passa” pela constelação de Ophiuchus, tornando-o 13º signo do Zodíaco, o que não ocorre provavelmente não o incluem pelo fato do ano possui apenas 12 meses.
Constelação atravessada pelo Sol no período de 30 de novembro a 17 de dezembro.
Tempo de aparente permanência do Sol na constelação de Ophiuchus: 18 dias.
 Ophiuchus ou Asclépio (Esculápio, para os latinos) como é também conhecido, era filho de Apolo e da mortal Corônis. Temendo ser abandonada por Apolo quando ficasse velha, uniu-se a Ísquis, ainda grávida. 
Apolo, enfurecido, matou a jovem e retirou a criança de dentro dela entregando-a ao centauro Quíron. O jovem aprendeu com o centauro as artes médicas. Quando adulto fixou-se em Epidauro, onde fundou uma escola de medicina. 
Conta à lenda que certa vez, Asclépio matou uma serpente e outra surgiu carregando na boca uma erva da qual deu um pouco à serpente morta, revivendo-a. Ophiuchus arrancou a erva da boca da serpente e, desde então, passou a ter o poder de restaurar a vida. Hades, deus do inferno, irritou-se com as curas feitas pelo médico, alegando que seu reino ficaria vazio. Zeus, então, fulminou Ophiuchus, mas colocou-o junto com a serpente no céu.

Encontando a constelação de Ophiucus

Em relação à visualização desta constelação é simples apesar de ser bastante extensa o que pode dificultar para alguns observadores inesperientes. 
A partir do alinhamento da simples constelação de escorpião e do triangulo de libra fica fácil encontrar esta interessante constelação.


Um pouco mais sobre os signos: Escorpião


Constelação atravessada pelo Sol no período de 23 de novembro a 29 de novembro.
Tempo de permanência do Sol em Escorpião: 07 dias.
Órion era um poderoso gigante caçador filho do deus Poseidon. Apaixonou-se por Mérope, uma das Plêiades, mas não foi correspondido. Enfurecido, começou a exterminar todos os animais da Terra. Ártemis, a deusa da caça, exigiu que ele suspendesse a matança, não sendo, porém, atendida. Enviou, então, um escorpião que o feriu mortalmente no calcanhar. Zeus transformou o escorpião em constelação pelo serviço prestado à deusa, recebendo Órion a mesma honra, por ser filho de seu irmão Poseidon. É por isso que quando a constelação de Orion surge no horizonte leste, a de Scorpius está se pondo no oeste.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Belissima conjunção!




Nesta quinta-feira dia 12 de novembro de 2008 do se por do Sol até as 10 da noite, haverá uma conjunção belissima entre a lua na sua fase comletamente cheia e o belo aglomerado conhecido como as Plêiades. 
Seis das estrelas são visíveis sem o auxílio de telescópios. Aproximadamente 500 estrelas predominantemente de cor branca-azulada pertencem a este aglomerado e a maioria delas são fracas. Situa-se a 380 anos-luz, ou seja, a sua luz demora 380 anos a alcançar-nos. Alcione é a estrela a mais brilhante das Plêiades Sua magnitude aparente é 3 e está a 500 anos-luz da Terra.
Trata-se de um aglomerado estelar aberto, localizado na Constelação de Touro, sendo o mais brilhante visto por nós em noites estreladas. 
Aglomerado Estelar é um cúmulo de estrelas formadas pela mesma nuvem de gás, tendo, portanto, a mesma idade e a mesma composição química. São chamados de “aglomerados abertos” porque parte de suas estrelas podem ser vistas a olho nu. 
As Plêiades, segundo os cálculos científicos, possuem cerca de vinte milhões de anos. Dentre as 500 estrelas (aproximadamente) pertencentes ao seu aglomerado, sete delas podem ser observadas sem a ajuda de telescópios, sendo Alcyon a mais brilhante de todas. Dista da Terra cerca de 380 anos-luz, isto é, sua luz demora 380 anos para que possamos observá-la. Em outras palavras, isto quer dizer (em termos astrofísicos) que se algo acontecer nas Plêiades, só saberemos após 380 anos.





Foi dos gregos que herdamos o seu nome, oriundo da palavra grega "pleios", que significa "pleno", "cheio" ou "muitos". Também pode estar associado à palavra grega "plei", que significa "navegar".
Na mitologia grega, as Plêiades eram as sete filhas de Atlas e Plêione (uma explicação mais óbvia para o nome das Plêiades refere-se precisamente ao nome da mãe, que, tal como Atlas, também está representada no enxame). Dá-se-lhes também o nome de Sete-Estrêlo ou Setestrelo, Sete Irmãs, M 45 pela classificação do catálogo Messier, e como Subaru no Japão.

 
Foto os nomes mostrando As Plêiades

1. Maia, a mais velha das sete Plêiades, foi mãe de Hermes –pai Zeus. 

2. Electra, mãe de Dardanus e Iason– pai Zeus .

3. Taygete, mãe de Lacedaemon, pai Zeus 

4. Alcyone, mãe de Hyrieus, pai Poseidon 

5. Celaeno, mãe de Lycus e Eurypylus – pai Poseidon 

6. Sterope (Asterope), mãe de Oenomaus, pai Áries

7. Merope, a mais jovem dos sete Plêiades, foi amada por Órion mas em outros contextos teria casado com Sisyphus e se tornado mortal. Foi a única das Irmãs Plêiades que não se casou com um deus.


Fontes:
- Imagens do programa Stellarium 0.9.1

domingo, 9 de novembro de 2008

Visitantes do Blog do CAAFS!

Mapa de lugares onde o blog do Clube de Astronomia de Feira de Santana


 Devido o grande numero de visitas, fora da cidade onde localiza o clube onde seria natural um grande número de visitas de pessoas de outros estados e até de outros paises. É de interesse de o CAAFS ter uma noção das cidades onde o blog está sendo visitado, como souberam do blog, o que estão achando e também no ajudar a construir o blog com criticas e sugestões.

Participem da Comunidade do CAAFS...
E respondam o fórum disponível.
 

Comunidade no Orkut do CAAFS

Um pouco mais sobre os signos: Libra



Constelação atravessada pelo Sol no período de 31 de outubro a 22 de novembro. Tempo de aparente permanência do Sol na constelação de Libra: 23 dias. 
Têmis era a deusa da justiça divina, das leis eternas, a segunda esposa e conselheira de Zeus, mãe das Horas e da Moîras. Era dela a balança que pesava as almas dos mortos, decidindo os seus destinos.


Encontrando a constelação de Libra

Encontrando a constelação de Escorpião que é bastante característica, conseqüentemente basta olhar um grande triangulo do lado das garras do Escorpião que encontrara a constelação de Libra.








domingo, 2 de novembro de 2008

Lixo espacial pode re-entrar na atmosfera nesta segunda-feira

Um reservatório de amônia de mais de 630 quilos de peso, que foi literalmente "jogado fora", em pleno espaço, pelos astronautas da Estação Espacial Internacional, ISS, deverá re-entrar na atmosfera terrestre nesta segunda-feira. O tanque foi descartado em julho de 2007 durante um trabalho rotineiro de manutenção.

 

O equipamento, chamado de EAS (Early Ammonia Servicer ou Servidor Primário de Amônia) foi instalado na ISS em 2001 e servia como reservatório para o sistema de refrigeração interno e para ganhar espaço dentro da ISS os astronautas resolveram descartar o container, do tamanho de dois refrigeradores grandes.
Desde que foi descartado, a órbita do EAS está decaindo e se as previsões de decaimento estiverem corretas o módulo deverá se desintegrar na alta atmosfera nas primeiras horas de segunda-feira. Como em todas as re-entradas não previstas, a margem de erro do momento do evento pode variar em até 15 horas, o que significa que é muito difícil prever onde a onde a bola de fogo poderá ser vista. Devido ao ângulo de inclinação de 51 graus, quase todas as áreas habitadas estão na rota do lixo espacial, excetuando-se as regiões polares, norte da Rússia e norte do Canadá.
Atualmente o EAS está a 164 km de altitude e poderá ser visto neste domingo sobre a Região Centro-Oeste do Brasil por volta das 19h51 (Horário de Verão). 
Você pode seguir a órbita do lixo espacial acessando nossa página de rastreio de satélites:

Clique e acompanhe o EAS

Re-entrada e queima
Naves que re-entram sem controle na atmosfera, normalmente se rompem entre 72 e 84 quilômetros de altitude devido à temperatura e forças aerodinâmicas que agem sobre a estrutura.
A altitude nominal do rompimento é de 78 km, mas satélites de grande porte que têm estruturas maiores e mais densas conseguem sobreviver por mais tempo e se rompem em altitudes mais baixas. Painéis solares são destruídos bem antes, quando os satélites ainda estão entre 90 e 95 km.


Uma vez que a espaçonave ou seu corpo principal se rompem, diversos componentes e fragmentos continuam a perder altura e se aquecer, até que se desintegram ou atingem a superfície. Muitos dos componentes são feitos em alumínio, que se derretem facilmente. Como resultado, essas peças e desintegram quando a nave ainda está em grandes altitudes. Por outro lado, se um componente é feito com material muito resistente, que necessita de altas temperaturas para atingir o derretimento, pode resistir por mais tempo e até mesmo sobreviver à re-entrada. Entre esses materiais se encontram o titânio, aço-carbono, aço-inox e berilo, comumente usados na construção de satélites.
O interessante é que ao mesmo tempo em que são resistentes às altas temperaturas, esses materiais também são muito leves (por exemplo, chapas de tungstênio) e como resultado a energia cinética no momento do impacto é tão baixa que raramente provoca danos de grande porte. O problema começa com a composição química residual, que dependendo do componente que sobreviveu à re-entrada, pode conter material extremamente tóxico, como a hidrazina, utilizado como combustível ou até mesmo material radioativo, usado na geração de energia elétrica.


Projeto: "Como vejo o céu"


Dentre as atividades promovidas pelo Clube de Astronomia Amadora de Feira de Santana do projeto "Como vejo o céu" esta incluída viagens a localidades que proporcione uma situação de observação mais apropriada e adequada para o que realmente visa este projeto, que nada mais é a transferência de informações daqueles mais experientes do grupo para os que estão iniciando suas observações, para os participantes que possuem mais tempo de observações este projeto serve para adquirirem um melhor aperfeiçoamento da visualização do céu já que nos centros urbanos a poluição luminosa não permite. Participante desta viagem, Antonio Carlos, Danilo, Franklyn, Otávio Oliveira, Paulo Jakson, Rodrigo e Zé Carlos.


Chegamos à fazenda próxima ao Distrito de Jaguara propriedade do Antonio Carlos integrante do CAAFS por volta das 18 horas, enquanto esperávamos uma condição do céu adequada, montamos os telescópios disponíveis e preparamos os alimentos que foram consumidos pelos participantes. 



Em torno das 19 horas começamos as nossas observações, logo percebemos que tínhamos perdido aproximadamente 10º nos horizontes devido à iluminação de cidades vizinhas, acima do horizonte prejudicado as condições para observações estavam ótimas. Algumas constelações chamaram a atenção dos observadores na ocasião, foram elas: Águia, Delfim, Sagitário, Coroa Austral, Erídano outros objetos visíveis a olho nu igualmente chamaram a nossa atenção por sua beleza e nitidez como foi o caso dos aglomerados Plêiades (aberto), Hyades (aberto) e 47 Tucanae (globular), dentre as galáxias tivemos o privilegio de observar todas as três que são visíveis, a belíssima Andrômeda, Pequena e Grande Nuvem de Magalhães (galáxias anãs irregulares satélites da via-láctea).


Aproximadamente às 2 horas da manhã, enquanto observávamos o horizonte leste com suas belas constelações e extremamente brilhantes: Órion, Gêmeos, Cão Maior, Cão Menor e Auriga aproveitando para aguardar o planeta Saturno, o céu ficou completamente nublado o que nos obrigou a interromper esta que foi uma proveitosa observação, apesar do curto espaço de tempo de observação. 
Outros objetos também foram observados, como foi o caso da Faixa da via-láctea, Júpiter, diversos meteoritos rasgaram a noite na ocasião e varias nebulosas do catálogo do Missier.


quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Encontro dos brilhantes...



Dados dos astros no dia da conjunção:

- Júpiter:  Magnitude -1.58
- Lua: Magnitude -8.51, fase crescente, iluminada 14%
- Venus: Magnitude -4.05

No primeiro dia do mês de dezembro, a Lua, Venus e Júpiter formarão um triangulo no céu noturno, uma belíssima conjunção. A cada dia Venus e Júpiter estão se aproximando, Venus esta em uma crescente de brilho.O interessante dessa conjunção, alem da beleza, mitologicamente Jupiter sempre quiz se casar com a Deusa Venus, ela recusou-se e como punição Jupiter obrigou a deusa do Amor a se casar com Vulcano o deus do Fogo, este deus era o mais feio de todos, a deusa do Amor era extremamente infiel, tendo um relacionamento com Marte o deus da guerra.
Sem duvida essa conjunção entre estes astros promoverá uma belíssima imagem.

Fonte: Imagem capturada do programa Stellarium 0.9.1


Um pouco mais sobre os signos: Virgem


Constelação atravessada pelo Sol no período de 17 de setembro a 30 de outubro.

Tempo de aparente permanência do Sol na constelação de Virgem: 44 dias. 

Representa Deméter, a deusa das sementes, flores e frutos. A deusa teve, com Zeus, uma filha de nome Perséfone. Hades, o deus do reino dos mortos, apaixonou-se pela jovem e raptou-a. Deméter, desesperada, procurou a filha por longo tempo. Finalmente, soube por Hécate - a deusa das profundezas da Terra, que a sua filha era esposa do deus dos mortos. Enfurecida, Deméter abandonou a Terra e um longo inverno sobreveio. Desesperados, homens e deuses rogaram à senhora dos frutos que libertasse a terra e deixasse as sementes germinarem. Diante da insistente recusa de Deméter, Zeus ordenou a Hades que libertasse Perséfone. Ele acabou concordando. Pediu a Perséfone, porém, que aceitasse sementes de romã o que, sem que ela soubesse, a ligaria para sempre a ele. Tendo se alimentado das sementes, Perséfone teria que voltar periodicamente ao inferno. E assim, durante três meses, enquanto Perséfone está no reino dos mortos, a semente não germinam.



segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Descoberta de um planeta habitável fora do Sistema Solar

Um planeta habitável foi descoberto fora do Sistema solar por um grupo europeu de pesquisadores. É o menor já detectado. Tem 5 vezes a massa da terra e uma órbita de 13 dias. Isso mesmo, um ano em Gliese 851, como é chamado, tem 13 dias. O grupo liderado por Michel Mayor, do Observatório de Genebra, na Suíça, estima que a temperatura média nesse planeta fique entre 0 e 40 graus Celsius. Um pouco parecido com a da Terra, cuja temperatura média é de 15 graus. Gliese 581, tem provavelmente uma estrutura rochosa e está a cerca de 20 anos-luz de nós.

Acredita-se que ele possui condições para abrigar vida, por ter sido descoberta, as possibilidade de existência de água, recurso natural imprescindível para que haja vida, porque como a água é essencial para manter todas as formas de vida, é crucial que as condições do planeta permitam a existência de água em forma líquida para que possa conter vida. Se o planeta estiver muito perto da estrela, a água não poderá se condensar, e se ele estiver muito longe ela estará sempre congelada. Mas para considerar um planeta, habitável, temos que levar em consideração também, a atmosfera, uma estrela do tipo solar ou menor, se é sólido, qual a sua temperatura e se Possui compostos orgânicos. Além disso, o fato de o planeta encontrar-se na zona habitável não significa que o mesmo possua as condições necessárias para ser habitável.


MAS O QUE É ZONA HABITÁVEL?


A zona habitável ou zona Goldilocks é definida como a área ao redor da estrela na qual o fluxo de energia estelar permite à superfície terrestre do planeta permanecer na temperatura correta, possibilitando a existência da água em estado líquido. Em outras palavras, a temperatura média da superfície do planeta deve permanecer entre zero e cem graus centígrados. Isso também significa que as zonas habitáveis devem ser diferentes entre estrelas com diversos tipos espectrais. Dependendo do tipo de estrela, a zona habitável será provavelmente diferente.


Felizmente, a Terra está dentro de uma zona habitável do nosso Sol e preenche todas as condições necessárias para permitir que a água exista em forma líquida. No entanto, não significa que um planeta estando na zona habitável seja capaz de conter vida. Outros importantes fatores atenuantes, geralmente relacionados à atmosfera do planeta, podem criar diferenças na temperatura, impossibilitando a existência de vida em um planeta localizado dentro da zona habitável. Os planetas Marte e Vênus do nosso sistema solar são um exemplo disso. Enquanto Vênus se encontra dentro da zona habitável do nosso Sol, sua atmosfera pesada não deixa escapar a radiação solar e cria um efeito estufa que eleva a temperatura do planeta, tornando-o inabitável. A situação de Marte é diferente. No início pensava-se que ele estava localizado fora da zona habitável, mas agora existe evidência de que a água líquida existiu no planeta vermelho. Tudo isso é um grande desafio para os cientistas e pesquisadores que desejam encontrar planetas habitáveis pouco parecidos com a Terra.

Fonte: http://www.discoverybrasil.com/alienplanet/alternate/alternate_3/index.shtml

Dificuldades de se observar um planeta extrasolar

Segundo Silvia Calbo Aroca, do Observatório do CDCC - USP/SC, existem dificuldades em observar planetas extrasolares, isto é, fora do sistema solar. Um dos métodos atuais de se detectar planetas extrasolares é por meio de eclipses, ou seja, do planeta passando na frente da estrela ao ser observado da Terra. No entanto, tal observação não é feita olhando-se pelo telescópio, mas sim, por meio de um aparelho que mede a intensidade de luz de um objeto, o fotômetro. Este aparelho é capaz de captar uma variação na intensidade da luz emitida pela estrela ao passar na frente do planeta. Até o momento, foram descobertos 17 planetas extrasolares usando este método.

Este método é limitado, no sentido de que o planeta precisa cruzar a estrela para ser detectado, ou seja, se o planeta possuir uma órbita tal que visto da Terra não cruza a estrela, não é possível detectar o planeta. Estima-se que a maior parte dos planetas não passam na frente da estrela quando observados da Terra com uma freqüência grande o suficiente para serem detectados

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Último Eclipse do Ano


cliquem aqui a contagem regressiva para o eclipse


No próximo dia 16/08 teremos mais um eclipse lunar ( o último do ano). Do território brasileiro não veremos o início desse eclipse, por que Lua nascerá, para a nossa latitude, às 17h35mim na constelação de Capricórnio (o eclipse estará em andamento – início, aproximadamente, às 16h35m).
Pelo fato de apreciarmos um fenômeno já em andamento, nos permitira ver o eclipse com a Lua bem próxima à linha do horizonte. Neste caso a ilusão que temos que a Lua é maior quando a vemos próxima ao horizonte será um fator a mais que contribuirá para aumentar a beleza do fenômeno.
A magnitude (brilho) aparente da Lua, neste dia, será de -12, aproximadamente, e o término do eclipse está previsto para às 19h37mim.
O Clube de Astronomia Amadora de Feira de Santana - Caafs e o Observatório Astronômico Antares/Uefs estarão observando o fenômeno.
O último eclipse do ano terá inicio visível no noroeste da África,oeste da Europa, noroeste da Ásia. e terá o final visível na parte central da América Central, extremo noroeste da América do Sul, extremo sudoeste da América do Norte, sul da Groelândia, oeste da Ásia e extremo oeste da Austrália.

Auroras Boreais e Austrais


Aurora no polo

AURORAS boreal e austral são luzes que têm sido motivo de admiração das pessoas que vivem perto dos pólos geomagnéticos norte e sul. Acredita-se agora que, dentro da Terra, colunas de metal fundido sobem e descem, e são torcidas pela rotação da Terra. Isto faz com que se gerem campos magnéticos alinhados aproximadamente com o eixo da Terra ao passo que ela gira. Partículas de radiação que atingem a Terra provindas do Sol produzem um efeito visível por causa desses campos magnéticos. Mas o efeito é aumentado quando um crescente número de partículas chega procedente de enormes protuberâncias solares associadas com manchas solares. Muitas partículas são atraídas pelo campo magnético da Terra. Átomos na nossa atmosfera em zonas ao redor dos pólos magnéticos são estimulados e produzem luz visível em diversas cores. As cores são produzidas quando átomos de oxigênio e de nitrogênio são estimulados por esta energia procedente do sol e produzem luz visível no comprimento de onda de vermelho/verde/violeta. A maioria das auroras é verde, com algumas áreas de vermelho e violeta. Nas partes setentrionais da Terra, essas luzes são chamadas de aurora boreal (latim: setentrional), ao passo que no sul são chamadas de aurora austral (meridional).
Deslumbrante espetáculo de luzes celestes
A espantosa aurora do hemisfério norte (aurora boreal; no hemisfério sul, aurora austral) continua sendo um dos mistérios dos céus. Várias teorias foram aventadas para explicar sua ocorrência. Atualmente, a idéia parece ser de que as luzes são vistas “quando partículas energizadas, provenientes do sol, atingem a atmosfera superior, próximo dos pólos magnéticos”. A cor mais observada é o verde ou o verde-amarelado, porém se tem notado também a cor vermelha, tons de laranja e até mesmo o violeta.
Embora as luzes apareçam geralmente como faixas ondulantes ou ondas de luz, um desses espetáculos surpreendentes assumiu a forma duma gigantesca abóbada celeste, com linhas arcadas que se radiavam de um ponto central bem acima dos observadores, e partindo para baixo, para o horizonte, por toda a volta deles.


Aurora vista no Alasca


Lendas e superstições a respeito da aurora boreal

Durante gerações as culturas setentrionais criam que as auroras fossem: “Tochas nas mãos de espíritos para guiar as almas dos recém-falecidos para uma terra de felicidade e plenitude.”
“Espíritos dos mortos jogando bola com uma cabeça de morsa.”
“Mau presságio de guerra e epidemia.”
“Os fantasmas de inimigos que foram mortos.”
Uma indicação de que “o tempo mudaria para pior”.
“Fogos sobre os quais os grandes curandeiros e os guerreiros . . . coziam seus inimigos mortos em enormes panelas.”
“Uma radiante cobra dançando no céu.”
“Os espíritos de crianças que morreram no parto.”
“Útil para curar males do coração.”

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Vênus mais quente que Mercurio?!

Esta duvida foi levantada por um visitante do nosso blog, Porque Vênus é mais quente que mercúrio?
Venus, a jóia do céu, era conhecida pelos primeiros astrônomos como estrela da manhã e estrela da tarde. Esses astrônomos pensavam que Vênus era composta por dois corpos distintos. Vênus, a deusa romana do amor e da beleza, está coberta por uma espessa camada de nuvens em turbilhão.
Os astrônomos referem-se à Vênus como o planeta irmão da Terra. São ambos semelhantes em dimensão, massa, densidade e volume. Ambos foram formados mais ou menos ao mesmo tempo e condensados a partir da mesma nebulosa. Contudo, nos últimos anos os cientistas descobriram que as semelhanças terminam aqui. Vênus é muito diferente da Terra. Não tem Oceanos e está envolto por uma atmosfera pesada composta principalmente por dióxido de carbono e quase sem vapor de água. As suas nuvens são compostas por gotas de ácido sulfúrico. Na superfície, a pressão atmosférica é 92 vezes a da Terra ao nível do mar.
Vênus é queimada por uma temperatura à superfície de aproximadamente 482° C (900° F). Esta elevada temperatura deve-se principalmente a um rápido efeito estufa originado pela pesada atmosfera de dióxido de carbono. A luz do Sol passa pela atmosfera e aquece a superfície do planeta. O calor é irradiado, mas fica aprisionado pela densa atmosfera que não permite a sua fuga para o espaço. Isto torna Vênus mais quente que Mercúrio.
Um dia Venusiano tem 243 dias Terrestres e é mais longo que o seu ano de 225 dias. Curiosamente, Vênus gira de leste para oeste. Para um observador em Vênus, o Sol nasceria a oeste e teria o seu ocaso a leste.
A atmosfera de Mercúrio é muito rarefeita não ocorrendo tanto o efeito estufa.



Espero que tenhamos tirado sua duvida em relação à questão de Vênus ser mais quente que o planeta Mercúrio


Fonte:
http://www.inape.org.br/

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Um pouco mais sobre os signos: leão


Leo, Leão


Constelação atravessada pelo Sol no período de 11 de agosto a 16 de setembro.
Tempo de permanência do Sol em Leo: 21 dias.
Um gigantesco leão caiu da Lua na região de Neméia, assustando e matando gado e pessoas. Como o animal se entocava em uma caverna com duas saídas, era muito difícil aproximar-se dele.
Os caçadores da região pediram ajuda ao rei Euristeu, pois o animal havia se revelado invulnerável às suas armas.
O rei enviou Hércules para aquele que seria o seu primeiro trabalho: exterminar o leão de Neméia. O herói fechou uma das saídas da caverna, obrigando o animal a abandoná-la pelo outro lado. Hércules, que o aguardava, desferiu-lhe um violento golpe com sua clava e ao perceber que o animal ficara tonto, em rápida ação, montou sobre ele e o estrangulou até a morte.
Para perpetuar a coragem de seu filho, Zeus transformou o leão em uma constelação.


domingo, 20 de julho de 2008

Um pouco mais sobre os signos: Cancer

Hercules versus a Hidra


Todos os mitos relacionados à libertação da “Mãe Terrível” têm ligação com as características principais da história de vida de toda pessoa de Câncer. O mais conhecido é o mito da Hidra de Lerna.
Lerna era uma caverna que abrigava um monstro de sete cabeças, a Hidra. Zeus, querendo transformar Hércules em um deus imortal, enquanto Hera dormia, colocou-o em seu peito para sugar o leite divino. Hera nunca o perdoou e lançou-lhe uma maldição. Querendo livrar-se dessa maldição, Hércules consultou o Oráculo de Delfos, e este o aconselhou a servir seu primo Euristeu, que também sob o comando de Hera, deu-lhe por tarefa os doze trabalhos, dentre eles o enfrentamento e a morte da Hidra de Lerna.
A cada cabeça que Hércules conseguia decepar da Hidra, nasciam mais três. Além disso Hera vendo que Hercules estará vencendo a Hidra enviou também um caranguejo para distrai-lo, que o atacava pelas costas a cada cabeça que conseguia cortar e cauterizar. Mas Hércules conseguiu vencer a Hidra e o caranguejo, e enfim conseguiu sua vitória e independência.

Constelação de Cancer

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Projeto SESCiencia


O Projeto SESCiência é uma iniciativa nacional do SESC, que através de atividades estimulantes, tais como exibição de Mostras de divulgação científica, oficinas, vídeos e seminários, espera alcançar seus objetivos de popularizar e desmistificar o conhecimento científico, aproximando assim, o público estudantil de uma compreensão mais racional dos fenômenos físicos da natureza.
Nas Mostras do Projeto SESCiência os visitantes são levados, através de observação participativa e manipulação dos equipamentos, a confrontarem suas informações sobre o conteúdo que está, no momento, sendo observado e seu resultado final. Posteriormente, essas novas informações auxiliarão na formulação de novas hipóteses.
O acervo das Mostras é composto por equipamentos lúdicos e interativos que despertam a curiosidade dos estudantes. Ao valorizar os aspectos lúdicos concomitantemente com a interatividade, visamos despertar o desejo de interagir e provocar a curiosidade de saber nos visitantes.
Pela primeira vez teremos o projeto SESCiências em Feira de Santana e para promover esse projeto o SESC – Feira de Santana formou uma parceria com o Departamento de Física (DFIS) – UEFS e o Observatório Antares. No período de 13 a 20 de junho, no Observatório Antares, professores do Departamento de Física e alunos do curso de Física da UEFS estarão participando de palestras e oficinas de física para alunos do ensino médio e a comunidade em geral, ver programação. Além, da programação do projeto SESCiências a mostra de ciências contará com uma exposição de experimentos desenvolvidos no Laboratório de Ensino de Física – DFIS e visitação ao Observatório Antares.









quarta-feira, 11 de junho de 2008

Curiosidade sobre Vênus

Vênus é representado por este simbolo(), representando o espelho da deusa da beleza Vênus.

Vênus é o nome latino de Afrodite, a deusa do amor e da beleza. O planeta recebeu esse nome por causa de seu bilho fulgurante, como uma deusa. Sua descoberta remonta a pré-história. Vênus é um dos cinco planetas visíveis a olho nu.
Vênus ( Afrodite) - Nasceu da espuma do mar, fecundada pelo sangue de Urano. Ao nascer, foi conduzida pelo vento Zéfiro para o Olimpo, onde todos os deuses ficaram impressionados com sua beleza, principalmente Júpiter que quis tornar-se seu amante; Vênus recusou. Para puni-la, Júpiter fez com que se casasse com Vulcano, o mais feio dos imortais.

Vênus realiza uma volta em torno de seu próprio eixo num período maior que o necessário para completar uma volta em torno do Sol. Pense bem acerca dessa afirmação: isso significa que um dia em Vênus é maior que um ano.

A rotação de Vênus se dá no sentido oposto à maioria dos outos planetas. Assim, em Vênus o Sol surge do Oeste e se põe no Leste.

Porém, a velocidade de rotação é muito lenta. Do nascer ao pôr-do-sol são quase 116 dias terrestres. Por outro lado, enquanto a nossa atmosfera leva cerca de 24 horas para dar a volta no planeta, acompanhando a rotação, em Vênus bastam 4 dias terrestres, contra os 243 de sua rotação completa. É a super-rotação da atmosfera, provocando ventos de altíssima velocidade.

Vênus reflete 2/3 da luz que recebe do Sol, um esplendor que lhe valeu o apelido de estrela-d'Alva. Povos antigos imaginavam tratar-se de dois astros: Lúcifer, a estrela da manhã, e Vésper, a estrela da tarde. Em latim, Lúcifer significa "o que leva a luz" e apenas na tradução cristã ele é associado ao mal. Mas afinal Lúcifer talvez fosse um nome mais apropriado para o planeta Vênus, um mundo mais próximo de uma visão do inferno que da personificação do amor.

A densa atmosfera de Vênus contribui para uma luminosidade escassa na superfície (como um dia nublado na Terra). Mas a densidade não é homogênea e produz refrações múltiplas, originando várias imagens de um mesmo objeto: do solo de Vênus é possível ver dois ou três sóis.

A superfície de Vênus foi inteiramente mapeada por radar, revelando duas regiões que poderiam ser chamadas de continentes, pois estão acima do nível médio do terreno. Numa região chamada Terra de Ishtar (que significa Vênus para Assírios e Babilônios) ficam os Montes Maxwell, com 11.000 m, e na Terra de Afrodite, maior que o continente africano, há imensos canyons com até 280 km de largura.

É provável que tenham existido oceanos em Vênus num passado remoto. A fúria de um Sol ainda jovem fez evaporar esses mares e expôs as rochas então submersas, liberando dióxido de carbono e dando início a um contínuo processo de aquecimento. Toda a água da superfície acabou desaparecendo.

Foto do Planeta Vênus

Um pouco mais sobre os signos: Gêmeos




Castor e Pólux: os Dióscuros


Leda, filha de Téstio, rei do Calidão, havia recentemente desposado Tíndaro, herdeiro do reino de Esparta. Júpiter, fascinado com a beleza da jovem, deseja unir-se a ela, mesmo sabendo que não seria aceito, sendo ela recém casada.
Por isso, Júpiter assume a forma de um belo cisne e se aproxima de Leda quando ela se banhava num rio. A jovem põe o animal no colo e o acaricia. Meses depois, Leda cai contraída de dor e percebe que do seu ventre haviam saído dois ovos: do primeiro, nascem Castor e Helena, do segundo, Pólux e Clitemnestra. Em cada ovo um filho de Zeus, Helena e Pólux, imortais, enquanto seus irmãos, filhos de Tíndaro, viveriam e morreriam como qualquer ser humano.
Apesar de serem filhos de pais diferentes, Castor e Pólux ficaram conhecidos como os Dióscuros (filhos de Zeus) e cresceram juntos, nutrindo entre si a mais bela amizade.
Retornando da guerra contra os piratas, Castor e Pólux são chamados às terras do Calidão, onde seus pais se conheceram, para matar um enorme e terrível javali, enviado por Vênus como vingança contra o povo da região, que não havia lhe prestado as devidas homenagens. Quando se vêem novamente vitoriosos, os irmãos são novamente convocados para uma nova missão: conquistar o Velocino de Ouro na viagem com Jasão e os Argonautas. Mas a grande batalha que determinaria os seus destinos aconteceu exatamente contra dois outros irmãos gêmeos: Idas e Linceu, herdeiros do reino da Messênia e noivos de Hilária e Febe. Os Dióscuros se apaixonaram perdidamente pelas duas jovens e tentam raptá-las, enfrentando assim a fúria dos messênios. No combate entre as duas duplas, Idas desfere um golpe de lança fatal em Castor, que perde sua vida.

Representação da constelação de Gemeos observada no ceú.


Atormentado pela perda do irmão, Pólux suplica ao seu pai, Júpiter, que devolva o companheiro Castor. Comovido com tamanha fraternidade, o senhor dos Deuses propõe a única solução para salvar o jovem: Pólux deve dividir a sua imortalidade com o irmão, alternando com ele um dia de vida e outro de morte. Pólux não hesita em dar a resposta afirmativa e a partir deste instante os irmãos passaram a viver e morrer alternadamente. Para celebrar tamanha prova de amor fraterno, Júpiter catasterizou os Dióscuros na constelação de Gêmeos, onde não poderiam ser separados nem pela morte.





Encontrando as duas priuncipais estrelas da constelação de Gemeos apartir de dois asterismos, (conjunto de estrelas que não necessariamente precisam formar uma constelação, mas é bastante conhecida) que são “As três Marias” e O “V” do Touro que é um aglomerado aberto chamado de Hyades.