sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Um pouco mais sobre os signos: Ophiucus



A constelação que provoca discussões entre Astrônomos e Astrólogos, pois por 18 dias o sol “passa” pela constelação de Ophiuchus, tornando-o 13º signo do Zodíaco, o que não ocorre provavelmente não o incluem pelo fato do ano possui apenas 12 meses.
Constelação atravessada pelo Sol no período de 30 de novembro a 17 de dezembro.
Tempo de aparente permanência do Sol na constelação de Ophiuchus: 18 dias.
 Ophiuchus ou Asclépio (Esculápio, para os latinos) como é também conhecido, era filho de Apolo e da mortal Corônis. Temendo ser abandonada por Apolo quando ficasse velha, uniu-se a Ísquis, ainda grávida. 
Apolo, enfurecido, matou a jovem e retirou a criança de dentro dela entregando-a ao centauro Quíron. O jovem aprendeu com o centauro as artes médicas. Quando adulto fixou-se em Epidauro, onde fundou uma escola de medicina. 
Conta à lenda que certa vez, Asclépio matou uma serpente e outra surgiu carregando na boca uma erva da qual deu um pouco à serpente morta, revivendo-a. Ophiuchus arrancou a erva da boca da serpente e, desde então, passou a ter o poder de restaurar a vida. Hades, deus do inferno, irritou-se com as curas feitas pelo médico, alegando que seu reino ficaria vazio. Zeus, então, fulminou Ophiuchus, mas colocou-o junto com a serpente no céu.

Encontando a constelação de Ophiucus

Em relação à visualização desta constelação é simples apesar de ser bastante extensa o que pode dificultar para alguns observadores inesperientes. 
A partir do alinhamento da simples constelação de escorpião e do triangulo de libra fica fácil encontrar esta interessante constelação.


Um pouco mais sobre os signos: Escorpião


Constelação atravessada pelo Sol no período de 23 de novembro a 29 de novembro.
Tempo de permanência do Sol em Escorpião: 07 dias.
Órion era um poderoso gigante caçador filho do deus Poseidon. Apaixonou-se por Mérope, uma das Plêiades, mas não foi correspondido. Enfurecido, começou a exterminar todos os animais da Terra. Ártemis, a deusa da caça, exigiu que ele suspendesse a matança, não sendo, porém, atendida. Enviou, então, um escorpião que o feriu mortalmente no calcanhar. Zeus transformou o escorpião em constelação pelo serviço prestado à deusa, recebendo Órion a mesma honra, por ser filho de seu irmão Poseidon. É por isso que quando a constelação de Orion surge no horizonte leste, a de Scorpius está se pondo no oeste.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Belissima conjunção!




Nesta quinta-feira dia 12 de novembro de 2008 do se por do Sol até as 10 da noite, haverá uma conjunção belissima entre a lua na sua fase comletamente cheia e o belo aglomerado conhecido como as Plêiades. 
Seis das estrelas são visíveis sem o auxílio de telescópios. Aproximadamente 500 estrelas predominantemente de cor branca-azulada pertencem a este aglomerado e a maioria delas são fracas. Situa-se a 380 anos-luz, ou seja, a sua luz demora 380 anos a alcançar-nos. Alcione é a estrela a mais brilhante das Plêiades Sua magnitude aparente é 3 e está a 500 anos-luz da Terra.
Trata-se de um aglomerado estelar aberto, localizado na Constelação de Touro, sendo o mais brilhante visto por nós em noites estreladas. 
Aglomerado Estelar é um cúmulo de estrelas formadas pela mesma nuvem de gás, tendo, portanto, a mesma idade e a mesma composição química. São chamados de “aglomerados abertos” porque parte de suas estrelas podem ser vistas a olho nu. 
As Plêiades, segundo os cálculos científicos, possuem cerca de vinte milhões de anos. Dentre as 500 estrelas (aproximadamente) pertencentes ao seu aglomerado, sete delas podem ser observadas sem a ajuda de telescópios, sendo Alcyon a mais brilhante de todas. Dista da Terra cerca de 380 anos-luz, isto é, sua luz demora 380 anos para que possamos observá-la. Em outras palavras, isto quer dizer (em termos astrofísicos) que se algo acontecer nas Plêiades, só saberemos após 380 anos.





Foi dos gregos que herdamos o seu nome, oriundo da palavra grega "pleios", que significa "pleno", "cheio" ou "muitos". Também pode estar associado à palavra grega "plei", que significa "navegar".
Na mitologia grega, as Plêiades eram as sete filhas de Atlas e Plêione (uma explicação mais óbvia para o nome das Plêiades refere-se precisamente ao nome da mãe, que, tal como Atlas, também está representada no enxame). Dá-se-lhes também o nome de Sete-Estrêlo ou Setestrelo, Sete Irmãs, M 45 pela classificação do catálogo Messier, e como Subaru no Japão.

 
Foto os nomes mostrando As Plêiades

1. Maia, a mais velha das sete Plêiades, foi mãe de Hermes –pai Zeus. 

2. Electra, mãe de Dardanus e Iason– pai Zeus .

3. Taygete, mãe de Lacedaemon, pai Zeus 

4. Alcyone, mãe de Hyrieus, pai Poseidon 

5. Celaeno, mãe de Lycus e Eurypylus – pai Poseidon 

6. Sterope (Asterope), mãe de Oenomaus, pai Áries

7. Merope, a mais jovem dos sete Plêiades, foi amada por Órion mas em outros contextos teria casado com Sisyphus e se tornado mortal. Foi a única das Irmãs Plêiades que não se casou com um deus.


Fontes:
- Imagens do programa Stellarium 0.9.1

domingo, 9 de novembro de 2008

Visitantes do Blog do CAAFS!

Mapa de lugares onde o blog do Clube de Astronomia de Feira de Santana


 Devido o grande numero de visitas, fora da cidade onde localiza o clube onde seria natural um grande número de visitas de pessoas de outros estados e até de outros paises. É de interesse de o CAAFS ter uma noção das cidades onde o blog está sendo visitado, como souberam do blog, o que estão achando e também no ajudar a construir o blog com criticas e sugestões.

Participem da Comunidade do CAAFS...
E respondam o fórum disponível.
 

Comunidade no Orkut do CAAFS

Um pouco mais sobre os signos: Libra



Constelação atravessada pelo Sol no período de 31 de outubro a 22 de novembro. Tempo de aparente permanência do Sol na constelação de Libra: 23 dias. 
Têmis era a deusa da justiça divina, das leis eternas, a segunda esposa e conselheira de Zeus, mãe das Horas e da Moîras. Era dela a balança que pesava as almas dos mortos, decidindo os seus destinos.


Encontrando a constelação de Libra

Encontrando a constelação de Escorpião que é bastante característica, conseqüentemente basta olhar um grande triangulo do lado das garras do Escorpião que encontrara a constelação de Libra.








domingo, 2 de novembro de 2008

Lixo espacial pode re-entrar na atmosfera nesta segunda-feira

Um reservatório de amônia de mais de 630 quilos de peso, que foi literalmente "jogado fora", em pleno espaço, pelos astronautas da Estação Espacial Internacional, ISS, deverá re-entrar na atmosfera terrestre nesta segunda-feira. O tanque foi descartado em julho de 2007 durante um trabalho rotineiro de manutenção.

 

O equipamento, chamado de EAS (Early Ammonia Servicer ou Servidor Primário de Amônia) foi instalado na ISS em 2001 e servia como reservatório para o sistema de refrigeração interno e para ganhar espaço dentro da ISS os astronautas resolveram descartar o container, do tamanho de dois refrigeradores grandes.
Desde que foi descartado, a órbita do EAS está decaindo e se as previsões de decaimento estiverem corretas o módulo deverá se desintegrar na alta atmosfera nas primeiras horas de segunda-feira. Como em todas as re-entradas não previstas, a margem de erro do momento do evento pode variar em até 15 horas, o que significa que é muito difícil prever onde a onde a bola de fogo poderá ser vista. Devido ao ângulo de inclinação de 51 graus, quase todas as áreas habitadas estão na rota do lixo espacial, excetuando-se as regiões polares, norte da Rússia e norte do Canadá.
Atualmente o EAS está a 164 km de altitude e poderá ser visto neste domingo sobre a Região Centro-Oeste do Brasil por volta das 19h51 (Horário de Verão). 
Você pode seguir a órbita do lixo espacial acessando nossa página de rastreio de satélites:

Clique e acompanhe o EAS

Re-entrada e queima
Naves que re-entram sem controle na atmosfera, normalmente se rompem entre 72 e 84 quilômetros de altitude devido à temperatura e forças aerodinâmicas que agem sobre a estrutura.
A altitude nominal do rompimento é de 78 km, mas satélites de grande porte que têm estruturas maiores e mais densas conseguem sobreviver por mais tempo e se rompem em altitudes mais baixas. Painéis solares são destruídos bem antes, quando os satélites ainda estão entre 90 e 95 km.


Uma vez que a espaçonave ou seu corpo principal se rompem, diversos componentes e fragmentos continuam a perder altura e se aquecer, até que se desintegram ou atingem a superfície. Muitos dos componentes são feitos em alumínio, que se derretem facilmente. Como resultado, essas peças e desintegram quando a nave ainda está em grandes altitudes. Por outro lado, se um componente é feito com material muito resistente, que necessita de altas temperaturas para atingir o derretimento, pode resistir por mais tempo e até mesmo sobreviver à re-entrada. Entre esses materiais se encontram o titânio, aço-carbono, aço-inox e berilo, comumente usados na construção de satélites.
O interessante é que ao mesmo tempo em que são resistentes às altas temperaturas, esses materiais também são muito leves (por exemplo, chapas de tungstênio) e como resultado a energia cinética no momento do impacto é tão baixa que raramente provoca danos de grande porte. O problema começa com a composição química residual, que dependendo do componente que sobreviveu à re-entrada, pode conter material extremamente tóxico, como a hidrazina, utilizado como combustível ou até mesmo material radioativo, usado na geração de energia elétrica.


Projeto: "Como vejo o céu"


Dentre as atividades promovidas pelo Clube de Astronomia Amadora de Feira de Santana do projeto "Como vejo o céu" esta incluída viagens a localidades que proporcione uma situação de observação mais apropriada e adequada para o que realmente visa este projeto, que nada mais é a transferência de informações daqueles mais experientes do grupo para os que estão iniciando suas observações, para os participantes que possuem mais tempo de observações este projeto serve para adquirirem um melhor aperfeiçoamento da visualização do céu já que nos centros urbanos a poluição luminosa não permite. Participante desta viagem, Antonio Carlos, Danilo, Franklyn, Otávio Oliveira, Paulo Jakson, Rodrigo e Zé Carlos.


Chegamos à fazenda próxima ao Distrito de Jaguara propriedade do Antonio Carlos integrante do CAAFS por volta das 18 horas, enquanto esperávamos uma condição do céu adequada, montamos os telescópios disponíveis e preparamos os alimentos que foram consumidos pelos participantes. 



Em torno das 19 horas começamos as nossas observações, logo percebemos que tínhamos perdido aproximadamente 10º nos horizontes devido à iluminação de cidades vizinhas, acima do horizonte prejudicado as condições para observações estavam ótimas. Algumas constelações chamaram a atenção dos observadores na ocasião, foram elas: Águia, Delfim, Sagitário, Coroa Austral, Erídano outros objetos visíveis a olho nu igualmente chamaram a nossa atenção por sua beleza e nitidez como foi o caso dos aglomerados Plêiades (aberto), Hyades (aberto) e 47 Tucanae (globular), dentre as galáxias tivemos o privilegio de observar todas as três que são visíveis, a belíssima Andrômeda, Pequena e Grande Nuvem de Magalhães (galáxias anãs irregulares satélites da via-láctea).


Aproximadamente às 2 horas da manhã, enquanto observávamos o horizonte leste com suas belas constelações e extremamente brilhantes: Órion, Gêmeos, Cão Maior, Cão Menor e Auriga aproveitando para aguardar o planeta Saturno, o céu ficou completamente nublado o que nos obrigou a interromper esta que foi uma proveitosa observação, apesar do curto espaço de tempo de observação. 
Outros objetos também foram observados, como foi o caso da Faixa da via-láctea, Júpiter, diversos meteoritos rasgaram a noite na ocasião e varias nebulosas do catálogo do Missier.