quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Sistema estelar binário aumenta chance de colisão de planetas

Foto:Nasa
Sistemas binários próximos podem não ser os melhores lugares para o surgimento de vida, de acordo com um novo estudo com dados do telescópio espacial Spitzer da Nasa (agência espacial americana).

O observatório infravermelho registrou uma grande quantidade de poeira ao redor de três pares de estrelas maduras com órbitas próximas. Segundo astrônomos, a poeira teria vindo de grandes colisões planetárias.

Para Jeremy Drake, do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, nos EUA, planetas nesses sistemas podem colidir mais facilmente.

Ilustração de uma colisão iminente entre planetas em órbita ao redor de um sistema binário de estrelas próximas

Drake é o líder da pesquisa, publicada na revista "Astrophysical Journal Letters".

As estrelas binárias observadas no estudo estão separadas por apenas 3,2 milhões de quilômetros (2% da distância entre a Terra e o Sol).

Os pares realizam uma órbita completa em poucos dias, mostrando sempre a mesma face uma para a outra. As estrelas têm tamanho parecido com o do Sol e provavelmente alguns bilhões de anos.

O movimento orbital das estrelas altera a força gravitacional exercida sobre os planetas, perturbando suas órbitas e aumentando as chances de colisão. As informações são do Folha Online.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Chuva de meteoros é registrada em várias partes do mundo



Fenômeno ocorre quando a Terra cruza os destroços do cometa Swift-Tutle.
Norte e Nordeste do Brasil também teriam facilidade para ver os meteoros
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A chuva de meteoros Perseidas foi registrada em vários pontos do mundo ao longo da madrugada desta sexta-feira (13). Quem ficou acordado e contou com a sorte de céu claro e sem nuvens pôde ver o fenômeno.

Perseidas é registrada sobre Stonehenge, na planície de Salisbury, ao sul da Inglaterra. Foto de exposição longa.


(Foto: Doherty Kieran / Reuters). No Brasil, o Norte e Nordeste teriam mais facilidade de observar o fenêmeno, mas demais regiões do país também poderiam ver os meteoros mais brilhantes nas últimas horas de escuridão, antes do amanhecer.

O astrônomo Cássio Leandro Barbosa, explica que essa chuva é associada ao cometa Swift-Tutle, que dá uma volta ao redor do Sol a cada 130 anos. Ela ocorre sempre que a Terra cruza a linha de destroços deixada pelo cometa.

Foto de longa exposição em uma estrada montanhosa ao sul de Skopje, capital da Macedônia, registra os meteoros riscando o céu ao entrarem na atmosfera da Terra.

(Foto: Boris Grdanoski /AP Photo)Quem mora fora do Brasil, no Hemisfério Norte, ganhou uma visão mais privilegiada e pôde chegar a ver até 142 meteoros por hora.Fonte: G1