terça-feira, 18 de agosto de 2009

2 mil dias de missão do jipe-robô Spirit

Jipe-robô está colhendo material para análises em Marte e a NASA comemora dois mil dias marcianos de missão.


Nesta terça-feira (18) faz 2 mil “dias marcianos” que o jipe-robô Spirit explora Marte. A Agência Espacial Americana – NASA – divulgou as imagens geradas pela combinação de sete quadros enviados pela câmera de navegação da sonda sobre rodas, obtidos no 1.891º ‘sol’ da jornada do Spirit. Para quem não sabe, “Sol”, também é o nome do dia marciano,porque geralmente é assim que se chama o dia solar em Marte, ou ou dia sideral. Entendeu?


Saiba mais sobre dia marciano

Segundo informações colhidas no artigo Timekeeping on Mars (Cronometragem em Marte), não se deve confundir o que normalmente se chamada de sol/dia (o chamado dia solar) com o período de rotação do planeta (o dia sideral). O dia solar, que corresponde a 24 horas 39 minutos e 35,244 segundos em Marte ou 24h 0,002s na Terra é o tempo médio que o Sol demora entre duas passagens consecutivas por um determinado meridiano. O dia sideral, que corresponde a 24h 37m 22,663s segundos em Marte ou 23h 56m 4,2s na Terra é o tempo médio que o planeta demora a fazer uma rotação completa.

A diferença entre os dois períodos deriva da conjugação entre os movimentos de rotação e de translação. Num planeta prógrado como a Terra ou Marte, o dia sideral é mais curto que o dia solar. No instante 1, o Sol e uma determinada estrela distante estão alinhados no zénite. No instante 2 o planeta completou uma rotação de 360º e a estrela está novamente no zénite (o período entre 1 e 2 corresponde a um dia sideral). Só uns minutos mais tarde, no instante 3, o Sol chega ao zénite, completando um dia solar (período entre os instantes 1 e 3).

O lugar de onde foram tiradas foi informalmente designado de Troia.
Você sabe quantas estrelas é possível ver a olho nu em um céu na escuridão? São cerca de 2 mil estrelas. Nos arredores das grandes cidades, a poluição luminosa faz esse número cair para 250 e no centro de uma metrópole para apenas 25 estrelas visíveis.



A iluminação urbana e a poluição do ar são tão grandes que impedem a simples observação do céu sem recursos de binóculos ou telescópios. As partículas que ficam suspensas na atmosfera refletem e difundem a luz das lâmpadas ofuscando o brilho das estrelas.

Esse foi um dos temas debatido por astrônomos durante a Assembleia Geral da União Astronômica Internacional, a IAU, realizada na última semana no Rio de Janeiro.

Um texto elaborado pelo astrônomo australiano Richard Wainscoat pediu “em defesa do céu noturno e pelo direito à luz das estrelas". A proposta ressaltou ainda que "um céu noturno não poluído deve ser considerado um direito sociocultural e ambiental fundamental".

Hoje para se ter uma vista privilegiada é preciso viajar 200 quilômetros para regiões longe das cidades grandes ou médias. “Quem mVocê sabe quantas estrelas é possível ver a olho nu em um céu na escuridão? São cerca de 2 mil estrelas. Nos arredores das grandes cidades, a poluição luminosa faz esse número cair para 250 e no centro de uma metrópole para apenas 25 estrelas visíveis.

A iluminação urbana e a poluição do ar são tão grandes que impedem a simples observação do céu sem recursos de binóculos ou telescópios. As partículas que ficam suspensas na atmosfera refletem e difundem a luz das lâmpadas ofuscando o brilho das estrelas.

Esse foi um dos temas debatido por astrônomos durante a Assembleia Geral da União Astronômica Internacional, a IAU, realizada na última semana no Rio de Janeiro.

Um texto elaborado pelo astrônomo australiano Richard Wainscoat pediu “em defesa do céu noturno e pelo direito à luz das estrelas". A proposta ressaltou ainda que "um céu noturno não poluído deve ser considerado um direito sociocultural e ambiental fundamental".

Hoje para se ter uma vista privilegiada é preciso viajar 200 quilômetros para regiões longe das cidades grandes ou médias. “Quem mora em localidades onde o espaço entre uma cidade e outra não é superior a 300 quilômetros não tem como encontrar um céu escuro”, concluiu Wainscoat.

Os astrônomos não defenderam um apagão nos grandes centros urbanos, mas sim o término do desperdício com a iluminação noturna. Atualmente, já existem leis em outros países contra a poluição luminosa. Eles acreditam que no futuro, a necessidade de poupar energia pode resultar em leis em diversas partes do mundo.


Foto: Céu sobre a região de Paranal, no Chile. Um dos locais com o céu mais limpo do mundo e onde se encontram os principais telescópios do hemisfério Sul. Crédito: ESO.ora em localidades onde o espaço entre uma cidade e outra não é superior a 300 quilômetros não tem como encontrar um céu escuro”, concluiu Wainscoat.

Os astrônomos não defenderam um apagão nos grandes centros urbanos, mas sim o término do desperdício com a iluminação noturna. Atualmente, já existem leis em outros países contra a poluição luminosa. Eles acreditam que no futuro, a necessidade de poupar energia pode resultar em leis em diversas partes do mundo.


Foto: Céu sobre a região de Paranal, no Chile. Um dos locais com o céu mais limpo do mundo e onde se encontram os principais telescópios do hemisfério Sul. Crédito: ESO.


Fonte:

www.apolo11.com

domingo, 16 de agosto de 2009

Visita do Caafs a Boa Vista do Tupim...



Após ser adiado por duas vezes, no dia 8 de agosto o Caafs visitou a cidade de Boa Vista do Tupim na Chapada Diamantina, distante 210 km de Feira de Santana.
Por volta de 18h30min, os integrantes do Caafs foram para a Praça central Ruy Barbosa montar e alinhar os telescópios, alguns banners foram montados para exposição aos habitantes da cidade.
Com os telescópios montados era necessário aguardar o planeta júpiter no céu a uma altura de 20º para que fosse possível observá-lo, isto ocorreu por volta das 19h40min, enquanto o publico aguarda para observar o planeta júpiter e suas luas os banners foram expostos e explicados pelos integrantes do Clube de Astronomia. Rapidamente quando foi apontado o telescópio para o júpiter uma grande fila se formou para observá-lo. Em torno das 20h30min, a lua começou a ser observada, como havia dois telescópios montados um ficou apontado para o planeta júpiter e o outro para a lua.
A população de Boa Vista do Tupim ficou maravilhada ao ver o planeta Júpiter com quatro (Europa, Calisto, Io e Ganimedes) de seus sessenta e duas satélites e a nossa lua com 85% de sua luminosidade ofuscava a visão dos observadores mesmo com tanto brilho foi possível ver as suas crateras encantado as pessoas que observaram a lua.


Com um publico estimado de 400 pessoas, o Caafs encerrou as observações na praça central às 20h30min seguindo direção a uma fazenda afastado da luminosidade do centro da cidade para atividade interna, como é chamado pelo clube de curso interno de observação onde os integrantes mais experientes ensinam aos que tem pouco tempo de clube os assuntos mais diversos relacionado à astronomia. Algumas constelações foram ensinadas aos membros (Águia, Lira, Pegasus, Andrômeda, Cassiopeia, Cisne, Escorpião e Sagitário), meteoros foram observados e comentados como ocorre este evento, M31 (galáxia de Andrômeda), M6 e M7 (ambos em sagitário), são alguns exemplos de objetos do catalogo do Missier observados, como a lua estava muito brilhante as atividades foram encerradas por volta das 2h00min com a sensação de missão cumprida no que diz respeito à divulgação da astronomia.



A realização desta viagem foi possível graças ao apoio do Observatório Antares, da Universidade Estadual de Feira de Santana e de algumas pessoas da própria cidade de Boa Vista do Tupim ajudaram na realização deste evento são eles o Secretario de Cultura Weldon Bitencourt e Jadson Guimarães.

Projeto de divulgação da astronomia idealizado e realizado pelo Clube de Astronomia de Feira de Santana (Caafs).



segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Chuva de meteoros na madrugada

Nos dias 11 e 12 agosto, nas madrugadas frias e limpas do hemisfério Sul ganham um toque bastante especial e durante algumas horas ficam ainda mais salpicadas de estrelas. O motivo é o pico da chuva de meteoros Perseídas, encarregada de lançar sobre a atmosfera da Terra até 80 estrelas cadentes por hora.

Nesses dias a Terra cruza a região mais densa da esteira e acontece o pico da chuva, com taxa estimada de até 80 fragmentos por hora, o que faz da Perseídas uma das mais intensas chuvas de meteoros. Recebe este nome devido ao seu radiante estar localizado na constelação de Perseu, de onde parece sair os meteoros, entenda o que acontece a seguir.

As causas das chuvas meteóricas, normalmente têm como causa os fragmentos de matéria deixada para trás por algum cometa ou asteróide. Quando os cometas se aproximam do Sol algumas partes derretem e se rompem, produzindo milhões de fragmentos de gelo e poeira que formam uma grande trilha. Esses fragmentos, em sua maioria do tamanho de um grão de arroz, queimam ao penetrar em nossa atmosfera, produzindo os riscos luminosos característicos das chuvas de meteoros.


Duas coisas podem atrapalhar suas observações, são elas: a chuva, se tiver chovendo não é possível observar nenhum meteoro, a lua nesse dia de pico de chuva meteórica estará entre 75 a 60% de sua luminosidade atrapalhando a observação dos meteoritos.

Como o radiante da chuva de meteoros vai ser em Perseu é necessário aprender a encontrá-la:

 Na imagem abaixo é mostrado constelações e asterismos (posicionamento de estrelas bastante conhecidas), a nordeste temos Altair (alfa de águia), Vega (alfa de lira) e Deneb (alfa de cisne) estas três formando o asterismos "O grande triangulo do Norte", no lado norte um pouco mais acima tem-se o asterismos conhecido como "o grande quadrado de pegasus", próximo ao lado leste na constelação de touro temos as hyades que representa a cabeça do touro. 

Com estes asterismos e constelações em mente facilmente a constelação de Perseu será encontrada, sendo que esta constelação já é um asterismos, suas estrelas principais estão dispostas de tal modo que se aparenta com a letra "Y".



Alem da chuva de meteoros, da lua neste atrapalhando com seu alto brilho ainda teremos a companhia de dois planetas, marte e Vênus, este ultimo muito brilhante marte muito longe da beleza do brilho de Vênus, boas observações.



Fonte:

Imagens capturadas dos programas:
- Stellarium 0.9.1
- Sky Chart III