segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Descoberta de um planeta habitável fora do Sistema Solar

Um planeta habitável foi descoberto fora do Sistema solar por um grupo europeu de pesquisadores. É o menor já detectado. Tem 5 vezes a massa da terra e uma órbita de 13 dias. Isso mesmo, um ano em Gliese 851, como é chamado, tem 13 dias. O grupo liderado por Michel Mayor, do Observatório de Genebra, na Suíça, estima que a temperatura média nesse planeta fique entre 0 e 40 graus Celsius. Um pouco parecido com a da Terra, cuja temperatura média é de 15 graus. Gliese 581, tem provavelmente uma estrutura rochosa e está a cerca de 20 anos-luz de nós.

Acredita-se que ele possui condições para abrigar vida, por ter sido descoberta, as possibilidade de existência de água, recurso natural imprescindível para que haja vida, porque como a água é essencial para manter todas as formas de vida, é crucial que as condições do planeta permitam a existência de água em forma líquida para que possa conter vida. Se o planeta estiver muito perto da estrela, a água não poderá se condensar, e se ele estiver muito longe ela estará sempre congelada. Mas para considerar um planeta, habitável, temos que levar em consideração também, a atmosfera, uma estrela do tipo solar ou menor, se é sólido, qual a sua temperatura e se Possui compostos orgânicos. Além disso, o fato de o planeta encontrar-se na zona habitável não significa que o mesmo possua as condições necessárias para ser habitável.


MAS O QUE É ZONA HABITÁVEL?


A zona habitável ou zona Goldilocks é definida como a área ao redor da estrela na qual o fluxo de energia estelar permite à superfície terrestre do planeta permanecer na temperatura correta, possibilitando a existência da água em estado líquido. Em outras palavras, a temperatura média da superfície do planeta deve permanecer entre zero e cem graus centígrados. Isso também significa que as zonas habitáveis devem ser diferentes entre estrelas com diversos tipos espectrais. Dependendo do tipo de estrela, a zona habitável será provavelmente diferente.


Felizmente, a Terra está dentro de uma zona habitável do nosso Sol e preenche todas as condições necessárias para permitir que a água exista em forma líquida. No entanto, não significa que um planeta estando na zona habitável seja capaz de conter vida. Outros importantes fatores atenuantes, geralmente relacionados à atmosfera do planeta, podem criar diferenças na temperatura, impossibilitando a existência de vida em um planeta localizado dentro da zona habitável. Os planetas Marte e Vênus do nosso sistema solar são um exemplo disso. Enquanto Vênus se encontra dentro da zona habitável do nosso Sol, sua atmosfera pesada não deixa escapar a radiação solar e cria um efeito estufa que eleva a temperatura do planeta, tornando-o inabitável. A situação de Marte é diferente. No início pensava-se que ele estava localizado fora da zona habitável, mas agora existe evidência de que a água líquida existiu no planeta vermelho. Tudo isso é um grande desafio para os cientistas e pesquisadores que desejam encontrar planetas habitáveis pouco parecidos com a Terra.

Fonte: http://www.discoverybrasil.com/alienplanet/alternate/alternate_3/index.shtml

Dificuldades de se observar um planeta extrasolar

Segundo Silvia Calbo Aroca, do Observatório do CDCC - USP/SC, existem dificuldades em observar planetas extrasolares, isto é, fora do sistema solar. Um dos métodos atuais de se detectar planetas extrasolares é por meio de eclipses, ou seja, do planeta passando na frente da estrela ao ser observado da Terra. No entanto, tal observação não é feita olhando-se pelo telescópio, mas sim, por meio de um aparelho que mede a intensidade de luz de um objeto, o fotômetro. Este aparelho é capaz de captar uma variação na intensidade da luz emitida pela estrela ao passar na frente do planeta. Até o momento, foram descobertos 17 planetas extrasolares usando este método.

Este método é limitado, no sentido de que o planeta precisa cruzar a estrela para ser detectado, ou seja, se o planeta possuir uma órbita tal que visto da Terra não cruza a estrela, não é possível detectar o planeta. Estima-se que a maior parte dos planetas não passam na frente da estrela quando observados da Terra com uma freqüência grande o suficiente para serem detectados

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Último Eclipse do Ano


cliquem aqui a contagem regressiva para o eclipse


No próximo dia 16/08 teremos mais um eclipse lunar ( o último do ano). Do território brasileiro não veremos o início desse eclipse, por que Lua nascerá, para a nossa latitude, às 17h35mim na constelação de Capricórnio (o eclipse estará em andamento – início, aproximadamente, às 16h35m).
Pelo fato de apreciarmos um fenômeno já em andamento, nos permitira ver o eclipse com a Lua bem próxima à linha do horizonte. Neste caso a ilusão que temos que a Lua é maior quando a vemos próxima ao horizonte será um fator a mais que contribuirá para aumentar a beleza do fenômeno.
A magnitude (brilho) aparente da Lua, neste dia, será de -12, aproximadamente, e o término do eclipse está previsto para às 19h37mim.
O Clube de Astronomia Amadora de Feira de Santana - Caafs e o Observatório Astronômico Antares/Uefs estarão observando o fenômeno.
O último eclipse do ano terá inicio visível no noroeste da África,oeste da Europa, noroeste da Ásia. e terá o final visível na parte central da América Central, extremo noroeste da América do Sul, extremo sudoeste da América do Norte, sul da Groelândia, oeste da Ásia e extremo oeste da Austrália.

Auroras Boreais e Austrais


Aurora no polo

AURORAS boreal e austral são luzes que têm sido motivo de admiração das pessoas que vivem perto dos pólos geomagnéticos norte e sul. Acredita-se agora que, dentro da Terra, colunas de metal fundido sobem e descem, e são torcidas pela rotação da Terra. Isto faz com que se gerem campos magnéticos alinhados aproximadamente com o eixo da Terra ao passo que ela gira. Partículas de radiação que atingem a Terra provindas do Sol produzem um efeito visível por causa desses campos magnéticos. Mas o efeito é aumentado quando um crescente número de partículas chega procedente de enormes protuberâncias solares associadas com manchas solares. Muitas partículas são atraídas pelo campo magnético da Terra. Átomos na nossa atmosfera em zonas ao redor dos pólos magnéticos são estimulados e produzem luz visível em diversas cores. As cores são produzidas quando átomos de oxigênio e de nitrogênio são estimulados por esta energia procedente do sol e produzem luz visível no comprimento de onda de vermelho/verde/violeta. A maioria das auroras é verde, com algumas áreas de vermelho e violeta. Nas partes setentrionais da Terra, essas luzes são chamadas de aurora boreal (latim: setentrional), ao passo que no sul são chamadas de aurora austral (meridional).
Deslumbrante espetáculo de luzes celestes
A espantosa aurora do hemisfério norte (aurora boreal; no hemisfério sul, aurora austral) continua sendo um dos mistérios dos céus. Várias teorias foram aventadas para explicar sua ocorrência. Atualmente, a idéia parece ser de que as luzes são vistas “quando partículas energizadas, provenientes do sol, atingem a atmosfera superior, próximo dos pólos magnéticos”. A cor mais observada é o verde ou o verde-amarelado, porém se tem notado também a cor vermelha, tons de laranja e até mesmo o violeta.
Embora as luzes apareçam geralmente como faixas ondulantes ou ondas de luz, um desses espetáculos surpreendentes assumiu a forma duma gigantesca abóbada celeste, com linhas arcadas que se radiavam de um ponto central bem acima dos observadores, e partindo para baixo, para o horizonte, por toda a volta deles.


Aurora vista no Alasca


Lendas e superstições a respeito da aurora boreal

Durante gerações as culturas setentrionais criam que as auroras fossem: “Tochas nas mãos de espíritos para guiar as almas dos recém-falecidos para uma terra de felicidade e plenitude.”
“Espíritos dos mortos jogando bola com uma cabeça de morsa.”
“Mau presságio de guerra e epidemia.”
“Os fantasmas de inimigos que foram mortos.”
Uma indicação de que “o tempo mudaria para pior”.
“Fogos sobre os quais os grandes curandeiros e os guerreiros . . . coziam seus inimigos mortos em enormes panelas.”
“Uma radiante cobra dançando no céu.”
“Os espíritos de crianças que morreram no parto.”
“Útil para curar males do coração.”

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Vênus mais quente que Mercurio?!

Esta duvida foi levantada por um visitante do nosso blog, Porque Vênus é mais quente que mercúrio?
Venus, a jóia do céu, era conhecida pelos primeiros astrônomos como estrela da manhã e estrela da tarde. Esses astrônomos pensavam que Vênus era composta por dois corpos distintos. Vênus, a deusa romana do amor e da beleza, está coberta por uma espessa camada de nuvens em turbilhão.
Os astrônomos referem-se à Vênus como o planeta irmão da Terra. São ambos semelhantes em dimensão, massa, densidade e volume. Ambos foram formados mais ou menos ao mesmo tempo e condensados a partir da mesma nebulosa. Contudo, nos últimos anos os cientistas descobriram que as semelhanças terminam aqui. Vênus é muito diferente da Terra. Não tem Oceanos e está envolto por uma atmosfera pesada composta principalmente por dióxido de carbono e quase sem vapor de água. As suas nuvens são compostas por gotas de ácido sulfúrico. Na superfície, a pressão atmosférica é 92 vezes a da Terra ao nível do mar.
Vênus é queimada por uma temperatura à superfície de aproximadamente 482° C (900° F). Esta elevada temperatura deve-se principalmente a um rápido efeito estufa originado pela pesada atmosfera de dióxido de carbono. A luz do Sol passa pela atmosfera e aquece a superfície do planeta. O calor é irradiado, mas fica aprisionado pela densa atmosfera que não permite a sua fuga para o espaço. Isto torna Vênus mais quente que Mercúrio.
Um dia Venusiano tem 243 dias Terrestres e é mais longo que o seu ano de 225 dias. Curiosamente, Vênus gira de leste para oeste. Para um observador em Vênus, o Sol nasceria a oeste e teria o seu ocaso a leste.
A atmosfera de Mercúrio é muito rarefeita não ocorrendo tanto o efeito estufa.



Espero que tenhamos tirado sua duvida em relação à questão de Vênus ser mais quente que o planeta Mercúrio


Fonte:
http://www.inape.org.br/

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Um pouco mais sobre os signos: leão


Leo, Leão


Constelação atravessada pelo Sol no período de 11 de agosto a 16 de setembro.
Tempo de permanência do Sol em Leo: 21 dias.
Um gigantesco leão caiu da Lua na região de Neméia, assustando e matando gado e pessoas. Como o animal se entocava em uma caverna com duas saídas, era muito difícil aproximar-se dele.
Os caçadores da região pediram ajuda ao rei Euristeu, pois o animal havia se revelado invulnerável às suas armas.
O rei enviou Hércules para aquele que seria o seu primeiro trabalho: exterminar o leão de Neméia. O herói fechou uma das saídas da caverna, obrigando o animal a abandoná-la pelo outro lado. Hércules, que o aguardava, desferiu-lhe um violento golpe com sua clava e ao perceber que o animal ficara tonto, em rápida ação, montou sobre ele e o estrangulou até a morte.
Para perpetuar a coragem de seu filho, Zeus transformou o leão em uma constelação.