sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Tudo pronto para o lançamento do foguete brasileiro VSB-30

A Agência Espacial Brasileira, AEB, confirmou para este sábado o lançamento de mais um foguete de sondagem de dois estágios VSB-30. Na segunda-feira, a agência já havia lançado com sucesso o foguete de médio porte Improved Orion, com objetivo de realizar testes dos sistemas de telemetria que serão usados na operação desse sábado, no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), no Maranhão.

Inicialmente marcado para terça-feira, dia 7, o lançamento-piloto do Orion foi antecipado devido às boas condições do tempo. Com cinco metros de comprimento, o Orion riscou o céu durante 5 minutos e 16 segundos, atingindo 104 quilômetros de altitude. Em seguida caiu no oceano Atlântico a cerca de 73 quilômetros da costa maranhense.

O lançamento serviu para testar os sistemas de telemetria tanto do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA), como do Centro de Lançamento Barreira do Inferno, em Natal, no Rio Grande do Norte, que também participou da atividade. Segundo as autoridades, todos os radares de acompanhamento também foram checados.

"Tudo ocorreu conforme o esperado. É um padrão realizar a contagem regressiva simulada e, como vimos que havia a possibilidade de fazer o lançamento, nós o fizemos", comemorou o diretor-geral do CLA, coronel Ricardo Rodrigues Rangel.






A operação da última segunda-feira foi estimada em R$ 180 mil e é uma parceria da Agência Espacial Brasileira com a Agência Espacial Alemã.

"O lançamento de um VSB-30 é bem mais trabalhoso, a cronologia simulada dele demora cerca de 10 horas para testar todos os equipamentos. Por isso, é necessário uma série de cuidados para que o lançamento seja um sucesso”, afirmou Rangel. 

Objetivo
Batizada de Operação Maracati II, a missão pretende levar diversos experimentos científicos para testes em microgravidade.

Serão 10 experimentos ligados às áreas de tecnologia, biologia e desenvolvimento de sistemas para atividades espaciais criados por universidades, institutos de pesquisas e por alunos do ensino fundamental.

Grande parte da carga de experimentos precisará ser recuperada posteriormente, por isso as equipes responsáveis pelo resgate têm uma grande preocupação. A carga cairá em alto mar freada por um sistema de paraquedas e para seu resgate foram colocados à disposição um navio e dois helicópteros da Aeronáutica e da Marinha.


Lançamento
A primeira janela de lançamento está prevista para sábado às 15h00 no horário de Brasília, caso as condições do tempo sejam favoráveis. Se a primeira tentativa não for possível, uma segunda janela será aberta no domingo, também às 15 horas. Outra possibilidade ainda é adiantar em uma hora o lançamento deste sábado.

"Nossa expectativa é de que as condições de vento ajudem a realizar esse lançamento já no sábado", disse Rangel.  


Conheça o VSB-30
O VSB-30 está em operação desde 2004 e deverá em breve ser utilizado em programas espaciais europeus.

Trata-se de um lançador de pequeno porte de dois estágios, estabilizado rotacionalmente. Tem 12.7 metros de comprimento e é capaz de atingir uma altitude de até 250 quilômetros com uma carga de até 450 quilos. Ao contrário dos foguetes tradicionais, não existe uma torre de lançamento e o VSB-30 decola apoiado por trilhos. Depois de lançado, o artefato supera a velocidade Mach 6 (seis vezes a velocidade do som). 



Esse já o terceiro lançamento realizado no Brasil e o décimo no total. Os outros lançamentos ocorreram da Suécia e foram bem-sucedidos. Em território brasileiro, o único lançamento ocorreu em julho de 2007. Na ocasião o foguete alcançou 280 km de altitude, mas a carga útil não foi recuperada e apenas parte dos resultados dos experimentos foi obtida.



Direitos Reservados 
Fonte: Apolo11 - http://www.apolo11.com/espaco_brasil.php?posic=dat_20101209-094808.inc

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Cientistas confirmam possibilidade de vida exótica na Terra

Carbono, hidrogênio, nitrogênio, oxigênio, fósforo e enxofre são os seis blocos básicos de todas as formas de vida conhecida na Terra e todo o conhecimento no campo da biologia está baseado nessa composição. No entanto, uma equipe de cientistas norte-americanos confirmou ontem que uma bactéria bastante exótica trocou o fósforo pelo arsênio em sua cadeia de DNA, abrindo espaço para a possibilidade de outras formas de vida não conhecidas.
A descoberta foi divulgada nesta quinta-feira pela agência espacial americana, Nasa, após a conclusão de um estudo custeado com fundos da própria agência a um grupo de pesquisadores ligados à Universidade da Califórnia, USGS, Laboratório Nacional Lawrence Livermore e Universidade de Stanford.

O estudo foi conduzido inicialmente no severo ambiente do lago Mono, na Califórnia, onde os cientistas descobriram os primeiros seres vivos capazes de se reproduzir usando o tóxico arsênio no lugar do fósforo, considerado até o momento um elemento essencial de todas as células vivas. O fósforo faz parte da cadeia de DNA e RNA, as estruturas genéticas que carregam todas as informações dos seres vivos.

O arsênico é quimicamente similar ao fósforo, mas ao contrário desse é altamente venenoso para as formas de vida na Terra.

"Sabemos que alguns micróbios podem respirar arsênio, mas o que encontramos é uma bactéria que faz algo surpreendente, ao construir partes de si mesma com arsênio", disse a astrobióloga Wolfe Felisa-Simon, do Instituto Nacional de Pesquisas Geológicas, USGS, ligado à universidade da Califórnia. "Se alguma coisa aqui na Terra pode fazer algo tão inesperado, o que não podemos esperar em ambientes que ainda nem conhecemos?", completou a pesquisadora.





De fato, a descoberta de formas de vida que sejam baseadas nos tradicionais elementos abre um vasto campo de pesquisas, não só na Terra, mas também no espaço. Até agora, as pesquisas por formas de vida em outros planetas estava alicerçada nos seis elementos básicos, mas a descoberta de que o arsênio também pode fazer parte da cadeia de DNA obriga os cientistas a reorganizarem os métodos de busca, ampliando sobremaneira o leque de possibilidades.

Batizado de GFAJ-1, o microorganismo é membro de um grupo comum de bactéria, a Gamaproteobacteria. No laboratório, os investigadores cultivaram os micróbios do lago em uma dieta pobre em fósforo, substituída por porções de arsênio. Durante a remoção do fósforo, os micróbios continuaram a crescer e as análises posteriores mostraram que o arsênio estava sendo utilizado pelas bactérias para produzir os blocos de construção de novas células de GFAJ-1.

A equipe optou por explorar o lago Mono devido à sua composição química incomum, especialmente a sua alta salinidade e alcalinidade e níveis elevados de arsênio, resultado da ausência de fontes de água doce há mais 50 anos.

Para Steven Benner, bioquímico especialista em evolução molecular junto à Universidade de Harvard, apesar de revolucionária, a descoberta é única e precisará ser confrontada com todas as pesquisas anteriores, que ligam a possibilidade de vida unicamente aos seis elementos básicos. "Essa é uma exceção surpreendente", disse Benner.

Assinado pela pesquisadora Felisa Wolfe-Simon e publicado esta semana pela revista científica Science, o estudo permitirá o avanço nas pesquisas em várias áreas, incluindo a evolução da vida na Terra, química orgânica, ciclos bioquímicos e controle de doenças, além de abrir novas perspectivas nas áreas de microbiologia e astrobiologia.





Fotos: No topo, imagem feita por microscópio eletrônico mostra dois exemplares da bactéria mesma GFAJ-1. À esquerda, utilizando o elemento arsênio na construção da cadeia do DNA e à direita, usado fósforo. Acima, a pesquisadora Wolfe Felisa-Simon, autora da descoberta, durante trabalhos na região do lago Mono, na Califórnia. Créditos: Nasa/Apolo11.com.

Direitos Reservados
Fonte: Apolo11 - http://www.apolo11.com/invencoes_descobertas.php?posic=dat_20101203-074704.inc

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Galáxia pode conter buraco negro mais jovem já registrado, diz Nasa

Astrônomos da Nasa afirmaram na segunda-feira (15) ter descoberto o buraco negro mais jovem já registrado. Localizado na galáxia M100, o objeto provavelmente surgiu após a explosão de uma estrela com muita massa, fenômeno conhecido como supernova e que foi detectado por astrônomos na Terra em 1979. Teria, portanto, apenas 30 anos de existência, contados desde a detecção da explosão.


A supernova SN 1979C é indicada na parte inferior da foto, feita pelo Telesc (Foto: Nasa / AFP Photo)


A idade diz respeito ao conhecimento do fenômeno a partir da Terra, já que o corpo está distante 50 milhões de anos-luz. Observações feitas com os telescópios Chandra e Spitzer, da Nasa, e do Very Large Telescope, do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) permitiram a descoberta. A galáxia M110 está localizada na direção da constelação de Virgem, em um aglomerado de galáxias com o mesmo nome.
Buraco negro 1 Imagem da galáxia M100, localizada a 50 milhões de anos-luz da Terra.


Catalogada como SN1979C, a explosão marcou o fim de uma estrela muito massiva, detectada por um astrônomo amador no final da década de 1970. Caso a interpretação agora dada pelos cientistas ao destino da supernova seja correta, o buraco negro teria se originado a partir dessa destruição, após os resquícios do grande astro formarem um objeto com grande densidade e dimensões pequenas.

Caso confirmada, a análise da supernova é válida aos estudiosos pois fornecerá dados sobre os estágios iniciais do nascimento de um buraco negro.

Buracos negros

Buracos negros são corpos muito densos, com dimensões menores que as dos planetas do Sistema Solar. São o estágio final da evolução de estrelas muito pesadas, algumas com milhares de vezes a massa do Sol, que duram apenas milhões de anos e explodem como supernovas.

No centro de cada buraco negro há um objeto sem dimensão e com densidade infinita conhecido como singularidade. Neste local nem mesmo a luz consegue ter velocidade suficiente para escapar. A região em volta de uma singularidade recebe o nome de buraco negro.Toda informação desta região não consegue ser detectada de forma direta, uma vez que a velocidade da luz é o limite conhecido para o deslocamento de qualquer fenômeno.(G1)

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Telescópio espacial descobre 'bolhas' no centro da Via Láctea


A Nasa anunciou nesta terça-feira (9) a descoberta de duas bolhas de raios gama no centro da Via Láctea. As estruturas foram detectadas pelo telescópio espacial Fermi. "Não compreendemos completamente sua natureza e origem", afirmou o astrônomo Doug Finkbeiner, o primeiro a discernir a estrutura, que pode ser remanescente de uma erupção de um super buraco negro no centro de nossa galáxia. (ilustração: Nasa Goddard

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Cometa Hartley 2 visível com binóculos

Rolando Ligustri usando um telescópio de 10 polegadas f/3.4 Takahashi Epsilon 250 fotografou o cometa em 6 de Setembro.


O cometa Hartley 2 está cada vez mais próximo da Terra e as imagens vão ficando cada vez mais bonitas. Durante o seu perihélio, 20 de outubro, ele passsa a uma distância de 17,6 milhôes de km de nós, igual a 45 vezes a distância da Terra à Lua. Durante este período ele poderá ser visto a olho nu por observadores no hemisfério Norte.

Os melhores dias para a contemplação no hemisfério Sul com pequenos instrumentos, como binóculos, será no início de novembro, de madrugada. Como a Lua Minguante estará no Céu, o melhor horário será antes dela nascer. No dia 4 de novembro será um dos melhores dias. Olhe para a constelação de Gêmeos, cerca de 1h antes do nascer-do-sol (veja o mapa abaixo). Neste mesmo dia a sonda EPOXI fará um sobrevoo a uma distância de cerda de 1000km para tirar fotos e comparar com outro cometa já visitado pela mesma sonda.

A sonda EPOXI é uma missão estendida da NASA que utiliza a sonda Deep Impact, redirecionada para outro objetivo depois de ter cumprido sua missão primária: em 2005 ela filmou a colisão de sua outra parte com o cometa Tempel I.

Descoberto em 1986, o cometa tem um período de apenas 6,46 anos.
  

  



fonte: http://www.cce.ufes.br/goa/cometa.hartley.html 

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Marte: jipe Opportunity frente a frente com meteorito marciano

A agência espacial americana, Nasa, divulgou esta semana uma imagem super aproximada de uma rocha assentada sobre a superfície de Marte. A cena foi registrada pelo explorador robótico Opportunity, que analisou a composição da pedra e confirmou as suspeitas dos pesquisadores.


De acordo com Laboratório de Propulsão a Jato, JPL, foram usados diversos instrumentos para analisar a textura e a composição da rocha, entre eles um imageador microscópico e u espectrômetro de raios-x e partículas alfa, que fazem parte do conjunto de instrumentos a bordo do jipe-robô.

Os primeiros resultados confirmam que a rocha, batizada de "Oileán Ruaidh", é de fato um meteorito de 48 centímetros, composto principalmente de níquel e ferro, confirmando as suspeitas dos pesquisadores americanos. Segundo o JPL, traços de outros elementos químicos foram detectados, mas em frações infinitesimais.

As primeiras imagens de "Oileán Ruaidh" (pronuncia-se ai-len ruah) foram feitas em 16 de setembro de 2010, durante o 2363º dia marciano de atividade do jipe Opportunity. A cena mostrada foi feita no dia 24 de setembro, durante o 2371º Sol (quantidade de dias marcianos desde que o jipe pousou na superfície). A imagem apresenta as cores reais do meteorito e foi feita por três câmeras, filtrando os comprimentos de onda de 601, 535 e 482 nanômetros.

Após coletar os dados de Oilean Ruaidh, o Opportunity se deslocou por 100 metros e retomou a sua jornada em direção à cratera Endeavour, sua próxima missão de longo prazo.

A exploração do jipe Opportunity é uma das mais bem sucedidas missões planetárias. O jipe já percorreu 23.5 quilômetros no solo marciano. Somados à expedição de seu irmão gêmeo Spirit, do outro lado do planeta, a exploração marciana detêm o recorde de mais de 31 quilômetros de trilhas percorridas.


Foto: Close-up do meteorito Oileán Ruaidh, registrado pelo jipe-robótico Opportunity, em 24 de setembro de 2010. Crédito:NASA/JPL-Caltech/Cornell University

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Saiba quais estrelas fazem parte da Bandeira Brasileira


De todos os símbolos nacionais, a Bandeira é aquele que primeiro aprendemos a conhecer. Afinal, sua presença é quase certa nas competições esportivas e nos atos políticos. Durante a Copa do Mundo, então, nem se fala: estão sempre estampadas nas camisetas, bonés e fachadas de prédios.

  O simbolismo das cores também é consenso geral. Apesar de não ser oficialmente decretado, todos nós sabemos que o verde representa as matas, o amarelo o ouro, o azul o céu e o branco a paz. Mas o que significa aquele monte de estrelas destacadas dentro do azul celeste?


 Se você não sabe quais são aquelas estrelas e seus significados, esse artigo foi feito pra você. E se já sabe, nunca é demais lembrar!

As estrelas estampadas em nosso Pavilhão Nacional representam os 26 Estados e o Distrito Federal e fazem parte de um fiel retrato do céu do Rio de Janeiro às 20h30 do dia 15 de novembro de 1889, dia da Proclamação da República, como visto por um observador situado fora da esfera celeste. A estrela solitária acima da faixa branca é Spica, da constelação de Virgem. Representa o Estado do Pará, cuja capital Belém era a única situada acima da linha do equador à época da proclamação.

Os Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Espírito Santo estão representados pela constelação do Cruzeiro do Sul. A cidade de Brasília, fundada 50 anos depois aparece representada pela estrela sigma do Octante, também chamada Polaris Australis ou Polar do Sul. Essa estrela tem brilho muito tênue, quase no limite da visão humana, e permanece praticamente fixa no céu das latitudes mais elevadas do hemisfério sul. Polaris Australis está sempre acima do horizonte austral e devido à sua posição quase fixa, todas as outras estrelas parecem girar ao seu redor.

A estrela Sirius, a mais brilhante do firmamento representa o Estado de Mato de Grosso, enquanto a estrela Antares, o coração da constelação do escorpião, simboliza o Estado do Maranhão.
 



quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Sistema estelar binário aumenta chance de colisão de planetas

Foto:Nasa
Sistemas binários próximos podem não ser os melhores lugares para o surgimento de vida, de acordo com um novo estudo com dados do telescópio espacial Spitzer da Nasa (agência espacial americana).

O observatório infravermelho registrou uma grande quantidade de poeira ao redor de três pares de estrelas maduras com órbitas próximas. Segundo astrônomos, a poeira teria vindo de grandes colisões planetárias.

Para Jeremy Drake, do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, nos EUA, planetas nesses sistemas podem colidir mais facilmente.

Ilustração de uma colisão iminente entre planetas em órbita ao redor de um sistema binário de estrelas próximas

Drake é o líder da pesquisa, publicada na revista "Astrophysical Journal Letters".

As estrelas binárias observadas no estudo estão separadas por apenas 3,2 milhões de quilômetros (2% da distância entre a Terra e o Sol).

Os pares realizam uma órbita completa em poucos dias, mostrando sempre a mesma face uma para a outra. As estrelas têm tamanho parecido com o do Sol e provavelmente alguns bilhões de anos.

O movimento orbital das estrelas altera a força gravitacional exercida sobre os planetas, perturbando suas órbitas e aumentando as chances de colisão. As informações são do Folha Online.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Chuva de meteoros é registrada em várias partes do mundo



Fenômeno ocorre quando a Terra cruza os destroços do cometa Swift-Tutle.
Norte e Nordeste do Brasil também teriam facilidade para ver os meteoros
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A chuva de meteoros Perseidas foi registrada em vários pontos do mundo ao longo da madrugada desta sexta-feira (13). Quem ficou acordado e contou com a sorte de céu claro e sem nuvens pôde ver o fenômeno.

Perseidas é registrada sobre Stonehenge, na planície de Salisbury, ao sul da Inglaterra. Foto de exposição longa.


(Foto: Doherty Kieran / Reuters). No Brasil, o Norte e Nordeste teriam mais facilidade de observar o fenêmeno, mas demais regiões do país também poderiam ver os meteoros mais brilhantes nas últimas horas de escuridão, antes do amanhecer.

O astrônomo Cássio Leandro Barbosa, explica que essa chuva é associada ao cometa Swift-Tutle, que dá uma volta ao redor do Sol a cada 130 anos. Ela ocorre sempre que a Terra cruza a linha de destroços deixada pelo cometa.

Foto de longa exposição em uma estrada montanhosa ao sul de Skopje, capital da Macedônia, registra os meteoros riscando o céu ao entrarem na atmosfera da Terra.

(Foto: Boris Grdanoski /AP Photo)Quem mora fora do Brasil, no Hemisfério Norte, ganhou uma visão mais privilegiada e pôde chegar a ver até 142 meteoros por hora.Fonte: G1

sexta-feira, 30 de julho de 2010

A maior Estrela do Universo


 Quem disse que a época das descobertas era coisa do passado? Os astrónomos acabam de fazer uma e é, no mínimo, magnífica – a maior estrela conhecida em todo o Universo, que merece em breve um nome mais simpático do que o código R136a1.
Esta estrela nasceu com mais de 320 vezes mais massa que o nosso Sol. Se este número já impressiona, até agora os astrónomos acreditavam que o limite máximo de tamanho para uma estrela, chamado o Limite de Eddington, era de 150 vezes a massa do Sol.
As estrelas, ao contrário de um ser humano por exemplo, nascem com o seu tamanho e massa máximos, que vão perdendo à medida que envelhecem. Por exemplo, esta R136a1, já perdeu mais de 50 massas solares desde o seu nascimento (continuando, ainda, a ser maior do que as maiores alguma vez observadas).
Esta estrela, que “mora” na Nebulosa da Tarântula, na Grande Nuvem de Magalhães a 165 mil anos-luz da Terra, foi descoberta a partir de observações efectuadas pelo Telescópio Espacial Hubble e pelo VLT do Grande Observatório do Sul.


sexta-feira, 18 de junho de 2010

Centro Lar Mariano recebe doação do CAAFS/OAA





Em decorrência do III CBA - Curso Básico de Astronomia que aconteceu no inicio do mês de maio próximo passado foi arrecadado em torno de 60 kg de alimentos como inscrição para participação no curso. O CBA é realizado pelo Clube de Astronomia Amadora de Feira de Santana e o Observatório Astronômico Antares – UEFS.

Por sugestão de uma "caafsnauta" foi aprovado em reunião que o Centro Lar Mariano que fica na comunidade do Fulô no distrito de Humildes seria a beneficiada com o recebimento dos donativos.

A entrega aconteceu na quinta-feira (17) na sede da entidade.







quarta-feira, 19 de maio de 2010

III Curso Básico de Astronomia



Menos de 48 horas de ter iniciado as inscrições do III CBA – Curso Básico de Astronomia promovido pelo Observatório Astronômico Antares – UEFS e o CAAFS – Clube de Astronomia Amadora de Feira de Santana a entidade já havia recebido mais de 80 pedidos de inscrição. O curso é oferecido anualmente e tem como objetivo introduzir conceitos de astronomia para aqueles que se interessa em conhecer um pouco sobre o assunto.



A abertura contou com a participação da diretoria do Observatório Antares onde na oportunidade o professor Paulo Poppe diretor do Observatório falou sobre a importância do curso em seguida deu-se inicio da primeira palestra proferida pelo integrante do CAAFS Otávio Oliveira falando sobre a “História da Astronomia” as atividades prosseguiram até sábado dia 15.





Os participantes do III CBA tiveram acesso às varias atividades oferecidos no espaço do Museu de Ciência e Tecnologia do Observatório Astronômico Antares, como o Giroscópio, simulador da superfície lunar, Parque dos Dinossauros e alguns experimentos de física no hall do observatório.

Ate o terceiro dia, houve observação dos Planetas Saturno e Marte, e alguns outros objetos como Caixinha de Jóias no Cruzeiro do Sul e Eta Carinae. A partir da quinta começou a chover na cidade, impossibilitando a observação celeste.
O encerramento aconteceu no Parque do Saber, onde foram mostrados imagens do Hubble em alguns programas astronômicos disponíveis. Os dois planetaristas que estavam na ocasião participaram do III CBA na sessão realizada no Parque do Saber foram convidados para explanar sobre os objetos celestes José Carlos e Otávio Oliveira, respectivamente, Diretor e Vice-Diretor do Clube de Astronomia.



terça-feira, 18 de maio de 2010

Sonda europeia registra detalhes de cratera marciana

Atualmente, rádios e jornais não param de noticiar sobre as cinzas vulcânicas expelidas de um vulcão na Islândia e que atinge parte da Europa. Apesar de serem comuns na Terra, as cinzas vulcânicas também existem em outras partes do Sistema Solar, principalmente no Planeta Vermelho.




A imagem mostrada foi feita pela câmera estereográfica de alta resolução, a bordo da sonda europeia Mars Express. A cena retrata parte da região conhecida como Meridiani Planum onde depósitos de material escuro semelhantes a cinzas vulcânicas são facilmente percebidos quando vistos do espaço.

Em primeiro plano destaca-se uma grande cratera de impacto de quase 50 km de largura, coberta pelo material escurecido, predominantemente composto de minerais como olivina e piroxênia. Na Terra, as piroxênias são encontradas em lavas vulcânicas na forma de pequenos cristais misturados na massa vitrificada.

Rodeando a região se encontram pequenos montes feitos de material mais macio. Ao que parece, esse material foi erodido e soprado por ventos de nordeste e agora formam as estrias escuras nos arredores.





Outra cratera de impacto, de 15 km de largura é vista no canto esquerdo superior. Ela também exibe o mesmo material escuro em sua borda sudoeste e segundo cientistas da ESA, a Agência Espacial Europeia, esse material foi provavelmente soprado da cratera maior.

Meridini Planum é uma planície com 127 km x 63 km. Vista através de um telescópio a região é um pequeno ponto escuro localizado próximo ao equador marciano. O ponto foi escolhido pelos cientistas espaciais para servir como referência do sistema de coordenadas geográficas marcianas, da mesma forma que a cidade de Greenwich, na Inglaterra é usada como referência aqui na Terra.








Fonte: Apolo11 - http://www.apolo11.com/spacenews.php?posic=dat_20100513-103024.inc

segunda-feira, 5 de abril de 2010

I Jornada de Astronomia do Vale do Capão – Chapada Diamantina

No dia 04/03,  iniciamos o nosso circuito de atividades 2010 com a I Jornada de Astronomia do Vale do Capão – Chapada Diamantina – Ba como parte do projeto de Difusão da Astronomia do Observatório Astronômico Antares com o objetivo de popularizar as ciências astronômica em toda Bahia.
É com grande satisfação que iniciamos nossas atividades. E, os resultados obtidos nos motiva a Equipe do CAAFS em frente ao circo onde aconteceu o evento.


Primeira Palestra dedicada as crianças e professores da rede municipal e estadual do Vale do Capão.



Montando os Telescópios

No Planetário Inflável

Observação Noturna

Na Arena



Exposição Paisagem Cósmica

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Astronautas da Endeavour concluem primeira jornada de trabalhos externos

Prioridade é instalar um novo módulo, ampliando a estação espacial. As fotos abaixo são do ônibus espacial Endeavour e da ISS.



O astronauta Nicholas Patrick trabalha na instalação do módulo Tranquility durante a primeira sessão de tarefas externas. Haverá mais duas (Foto: Nasa TV via Reuters)



Nações Unidas em órbita - ISS ficará 90% completa após missão da Endeavour (Foto: Tripulação da Endeavour / Nasa)



Puxadinho high tech - O módulo Tranquility (Foto: Jim Grossmann/Nasa 26-05-2009)



Últimos serviços antes da aposentadoria - Ônibus espacial Endeavour, durante a acoplagem, quarta-feira (Foto: Tripulação da ISS)

sábado, 30 de janeiro de 2010

Objetos da Apolo 11 deixados na Lua vira 'patrimônio histórico'


Foto: NASA
Cerca de 105 objetos abandonados na Lua pelos astronautas da nave Apolo 11 foram declarados como bens da Califório por um comissão que analisa o patrimônio histórico do estado norte-americano.

A decisão de que botas de astronautas, equipamentos de sobrevivência, ferramentas, câmeras, antenas, pequenos contêineres vazios, bolsas de comida vazias e restos de produtos usados para iluminar a área se tornaria partimônio histórico foi tomada na última sexta-feira (29)durante uma sessão da organização que cuida do tesouro estadual (Califórnia State Historical Resources Commission) como parte de um projeto para proteger o valor cultural dos artefatos deixados por Neil Armstrong e Eugene "Buzz" Aldrin sobre a superfície lunar na primeira viagem do homem ao satélite.

Os astronautas pousaram o módulo "Eagle" em 20 de julho de 1969 em uma zona conhecida como Mar da Tranquilidade, e antes de retornar deixaram uma série de objetos.
Embora os tratados internacionais impeçam que os países proclamem sua soberania no espaço, a legislação não faz referência a objetos deixados pelo homem em seus deslocamentos fora da órbita terrestre.

Segundo informações do G1, a iniciativa da comissão segue os passos de uma campanha iniciada por vários cientistas para conseguir que a Unesco proclame patrimônio da Humanidade a zona onde o Apolo 11 pousou na Lua.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Detalhes de Saturno



A forma e estrutura dos anéis de Saturno são extremamente influenciadas pela gravidade das várias luas do planeta. Nesta imagem, vemos a lua Pan orbitando dentro do diâmetro dos anéis.



Iapetus é uma das luas mais estranhas de Saturno, com uma metade branca e uma metade preta. Uma das teorias é de que o lado "preto" foi coberto por partículas escuras de Saturno.



Este close mostra uma cadeia de montanhas feitas de gelo na superfície de Iapetus. As imagens feitas pela Cassini estão expostas no Planetário de Greenwich, no sudeste de Londres.



Iluminado pelo sol, o sistema de anéis pode ser visto com detalhes que revelam dois anéis antes desconhecidos. O pequeno ponto à esquerda dos anéis visto na foto é a Terra.



Os geisers da lua Enceladus jorram água a centenas de quilômetros de altura. A água se congela em nuvens de cristais de gelo minúsculos. A cor foi usada para destacar erupções individuais.



Por conta de seu tamanho e cor laranja, a lua Titan é facilmente visível perto de Saturno. Os anéis do planeta fazem sombra sobre os hemisférios de Saturno, cobertos de nuvens. (Fotos: Sonda Cassini/Nasa).



Esta imagem mostra os anéis de Saturno, do ponto de vista da câmera da sonda. Apesar de seu extenso diâmetro, os anéis têm espessura extremamente fina, com apenas um quilômetro de espessura.


Estas imagens são da sonda Cassini, da Nasa, que fazem parte da exposição Visões de Saturno, mostra detalhes da atmosfera, luas e anéis de Saturno, o segundo maior planeta do Sistema Solar.

Muito conhecido pelos anéis, Saturno conta com mais de 60 luas, enquanto nós, terráqueos só temos uma. Entre 1979 e 1981, três sondas passaram brevemente pelo planeta, trazendo de volta imagens que intrigaram especialistas.

Segundo informações da BBC, em 1997, uma missão conjunta da Nasa (agência espacial americana), da Agência Espacial Européia (ESA, na sigla em inglês) e da Agência Espacial Italiana (ASI, na sigla em italiano) enviaram uma sonda mais poderosa para estudar os mistérios de Saturno. A Cassini-Huygens chegou a Saturno em 2004, depois de uma viagem de sete anos por bilhões de quilômetros no espaço.

Acoplada à Cassini, foi enviada a sonda Huygens, desenhada para pousar e fotografar a superfície de Titã, a maior lua de Saturno.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

15% dos sistemas solares são similares ao da Terra

Um estudo realizado por um grupo de astrônomos ligado ao programa Microlensing Follow-Up Network (MicroFUN), sediado na Universidade de Ohio (EUA), trouxe importantes conclusões sobre o Universo. O programa mapeia o céu na busca de planetas fora do sistema solar.


Após dez anos de pesquisas, os astrônomos concluíram que apenas 15% dos sistemas solares existentes no universo são similares ao da Terra.
Os cientistas viram o resultado como positivo pois a pesquisa pode ajudar numa estimativa aproximada das possibilidades de vida no resto do Universo. "Com bilhões de estrelas, reduzir as possibilidades para 10% significa que pode haver algumas centenas de milhões de sistemas similares. Agora sabemos qual é nosso lugar no Universo", afirmou o astrônomo Scott Gaudi, da Universidade de Ohio.

Os resultados serão apresentados em Washington nesta quarta-feira (6), durante uma reunião da Sociedade Astronômica Americana.
Em quatro anos, os astrônomos descobriram apenas um sistema solar parecido com o nosso, com dois planetas gigantes gasosos similares a Júpiter e Saturno.
O efeito chamado de microlente gravitacional ajudou os cientistas a realizarem esse mapeamento. “A estrela mais próxima amplifica a luz da mais distante, como se fosse uma lente. Esse efeito é mais intenso se houver planetas em órbita em torno da estrela que age como lente”.



Fonte:

www.apolo11.com