sábado, 30 de janeiro de 2010

Objetos da Apolo 11 deixados na Lua vira 'patrimônio histórico'


Foto: NASA
Cerca de 105 objetos abandonados na Lua pelos astronautas da nave Apolo 11 foram declarados como bens da Califório por um comissão que analisa o patrimônio histórico do estado norte-americano.

A decisão de que botas de astronautas, equipamentos de sobrevivência, ferramentas, câmeras, antenas, pequenos contêineres vazios, bolsas de comida vazias e restos de produtos usados para iluminar a área se tornaria partimônio histórico foi tomada na última sexta-feira (29)durante uma sessão da organização que cuida do tesouro estadual (Califórnia State Historical Resources Commission) como parte de um projeto para proteger o valor cultural dos artefatos deixados por Neil Armstrong e Eugene "Buzz" Aldrin sobre a superfície lunar na primeira viagem do homem ao satélite.

Os astronautas pousaram o módulo "Eagle" em 20 de julho de 1969 em uma zona conhecida como Mar da Tranquilidade, e antes de retornar deixaram uma série de objetos.
Embora os tratados internacionais impeçam que os países proclamem sua soberania no espaço, a legislação não faz referência a objetos deixados pelo homem em seus deslocamentos fora da órbita terrestre.

Segundo informações do G1, a iniciativa da comissão segue os passos de uma campanha iniciada por vários cientistas para conseguir que a Unesco proclame patrimônio da Humanidade a zona onde o Apolo 11 pousou na Lua.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Detalhes de Saturno



A forma e estrutura dos anéis de Saturno são extremamente influenciadas pela gravidade das várias luas do planeta. Nesta imagem, vemos a lua Pan orbitando dentro do diâmetro dos anéis.



Iapetus é uma das luas mais estranhas de Saturno, com uma metade branca e uma metade preta. Uma das teorias é de que o lado "preto" foi coberto por partículas escuras de Saturno.



Este close mostra uma cadeia de montanhas feitas de gelo na superfície de Iapetus. As imagens feitas pela Cassini estão expostas no Planetário de Greenwich, no sudeste de Londres.



Iluminado pelo sol, o sistema de anéis pode ser visto com detalhes que revelam dois anéis antes desconhecidos. O pequeno ponto à esquerda dos anéis visto na foto é a Terra.



Os geisers da lua Enceladus jorram água a centenas de quilômetros de altura. A água se congela em nuvens de cristais de gelo minúsculos. A cor foi usada para destacar erupções individuais.



Por conta de seu tamanho e cor laranja, a lua Titan é facilmente visível perto de Saturno. Os anéis do planeta fazem sombra sobre os hemisférios de Saturno, cobertos de nuvens. (Fotos: Sonda Cassini/Nasa).



Esta imagem mostra os anéis de Saturno, do ponto de vista da câmera da sonda. Apesar de seu extenso diâmetro, os anéis têm espessura extremamente fina, com apenas um quilômetro de espessura.


Estas imagens são da sonda Cassini, da Nasa, que fazem parte da exposição Visões de Saturno, mostra detalhes da atmosfera, luas e anéis de Saturno, o segundo maior planeta do Sistema Solar.

Muito conhecido pelos anéis, Saturno conta com mais de 60 luas, enquanto nós, terráqueos só temos uma. Entre 1979 e 1981, três sondas passaram brevemente pelo planeta, trazendo de volta imagens que intrigaram especialistas.

Segundo informações da BBC, em 1997, uma missão conjunta da Nasa (agência espacial americana), da Agência Espacial Européia (ESA, na sigla em inglês) e da Agência Espacial Italiana (ASI, na sigla em italiano) enviaram uma sonda mais poderosa para estudar os mistérios de Saturno. A Cassini-Huygens chegou a Saturno em 2004, depois de uma viagem de sete anos por bilhões de quilômetros no espaço.

Acoplada à Cassini, foi enviada a sonda Huygens, desenhada para pousar e fotografar a superfície de Titã, a maior lua de Saturno.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

15% dos sistemas solares são similares ao da Terra

Um estudo realizado por um grupo de astrônomos ligado ao programa Microlensing Follow-Up Network (MicroFUN), sediado na Universidade de Ohio (EUA), trouxe importantes conclusões sobre o Universo. O programa mapeia o céu na busca de planetas fora do sistema solar.


Após dez anos de pesquisas, os astrônomos concluíram que apenas 15% dos sistemas solares existentes no universo são similares ao da Terra.
Os cientistas viram o resultado como positivo pois a pesquisa pode ajudar numa estimativa aproximada das possibilidades de vida no resto do Universo. "Com bilhões de estrelas, reduzir as possibilidades para 10% significa que pode haver algumas centenas de milhões de sistemas similares. Agora sabemos qual é nosso lugar no Universo", afirmou o astrônomo Scott Gaudi, da Universidade de Ohio.

Os resultados serão apresentados em Washington nesta quarta-feira (6), durante uma reunião da Sociedade Astronômica Americana.
Em quatro anos, os astrônomos descobriram apenas um sistema solar parecido com o nosso, com dois planetas gigantes gasosos similares a Júpiter e Saturno.
O efeito chamado de microlente gravitacional ajudou os cientistas a realizarem esse mapeamento. “A estrela mais próxima amplifica a luz da mais distante, como se fosse uma lente. Esse efeito é mais intenso se houver planetas em órbita em torno da estrela que age como lente”.



Fonte:

www.apolo11.com